Cheques sem fundos crescem 13% em 2006
Índice de inadimplência subiu de 2,37% entre janeiro e setembro de 2005 para 2,68% no mesmo período deste ano
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.
O volume de cheques sem fundos emitidos nos primeiros nove meses de 2006 cresceu 13,08% na comparação com o mesmo período de 2005. Isso é o que mostra um levantamento da empresa de concessão de crédito Telecheque.
De acordo com o estudo, no acumulado do ano, o índice de inadimplência com cheques ficou em 2,68%, ante 2,37% em 2005. O valor médio dos documentos emitidos entre janeiro e setembro subiu 14,22%, passando de 113,00 reais no ano passado para 129,00 reais em 2006.
O estudo também revela que os pagamentos à vista caíram 1,94%, enquanto as transações com cheques pré-datados cresceram 0,81%. Entre janeiro e setembro do ano passado, elas corresponderam a 70,68% do volume total negociado, enquanto no mesmo período deste ano já representam 71,25%.
"Apesar da utilização de pré-datados mostrar um aumento no acumulado deste ano, a tendência é de fecharmos 2006 com retração e redução dos volumes futuros de endividamento com cheques. Os últimos três meses têm mostrado uma acentuada queda no uso de pré-datados, com o consumidor preferindo fazer suas compras à vista ou com prazos mais curtos", afirma o vice-presidente da Telecheque, José Antônio Praxedes Neto.
O estado que mais teve prejuízo com cheques sem fundos foi o Amazonas (3,61%), seguido por Pará (3,35%) e Minas Gerais (3,22%).