FGTS (SOPA Images / Contributor/Getty Images)
Repórter
Publicado em 9 de agosto de 2024 às 06h35.
Última atualização em 10 de agosto de 2024 às 08h29.
A Caixa Econômica Federal começa, nesta sexta-feira, 9, a transferir para as contas dos trabalhadores beneficiados o lucro de R$ 15,196 bilhões do FGTS em 2023. Mesmo tendo como prazo final para os depósitos o dia 31 de agosto, segundo o banco, que é gestor do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, a previsão é que até o próximo domindo, 11, todos com direito a receber parte do montante recebam sua parte do dinheiro.
Na prática, 130,8 milhões de trabalhadores receberão uma parte do lucro do ano ano passado. Esse grupo incui titulares de 218,6 milhões de contas ativas e inativas que tinham algum saldo em 31 de dezembro de 2023. O valor que será depositado é proporcional ao saldo, calculado com base no saldo total das contas, de R$ 564,2 bilhões.
Os pagamentos estão programados para acontecer por estados. Os trabalhadores residentes da menor unidade da federação serão os primeiros a receber e os da maior, os últimos.
Serão beneficiados 130,8 milhões de trabalhadores, titulares de 218,6 milhões de contas ativas e inativas, com saldo em 31 de dezembro do ano passado. O valor é proporcional ao saldo, calculado com base no saldo total das contas, de R$ 564,2 bilhões.
Os trabalhadores podem consultar o valor no aplicativo do FGTS, disponível nas lojas de aplicativos Google Play e App Store, ou no Internet Banking CAIXA, para clientes clientes do banco.
Para saber quanto cada trabalhador terá direito, basta aplicar o fator 0,02693258 sobre o saldo da conta.
Com a distribuição do resultado mais a correção prevista em lei, de 3% ao ano, mais a TR (4,96%), que já foi depositado mensalmente na conta do trabalhador, haverá um crédito adicional de 2,82%, totalizando 7,78%.
Dessa forma, a remuneração das contas vai superar a inflação registrada em 2023 em 3,16 pontos percentuais e ficar próxima do rendimento da poupança.
No ano passado, o FGTS registrou lucro recorde de R$ 23,4 bilhões, sendo que R$ 16,8 bilhões foram provenientes de operações de crédito, sobretudo financiamentos habitacionais e título públicos e R$ 6,5 bilhões decorrentes de investimentos do Fundo no Porto Maravilha (Rio).
O valor distribuído representa 65% do lucro total do Fundo.
O valor creditado incorpora o saldo da conta, que somente pode ser retirado, observadas as regras do saque: demissão sem justa causa, compra da casa própria, aposentadoria, saque aniversário e em casos de doenças graves.
O valor não integra a base de cálculo da multa rescisória caso o trabalhador venha a ser demitido sem justa causa.
Com informações de Agência o Globo