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Brasileiros podem pagar mais imposto em compras no exterior

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, a alíquota de IOF subiria de 2,38% para mais de 4% em compras realizadas com o cartão de crédito; governo nega intenção

Alíquota de IOF subiria de 0,38% para mais de 4% em compras realizadas com o cartão de crédito internacional (AFP/AFP)

Alíquota de IOF subiria de 0,38% para mais de 4% em compras realizadas com o cartão de crédito internacional (AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 18h20.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou nesta manhã que o governo esteja estudando o aumento da alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras no cartão de crédito internacional. Segundo reportagem da Folha de São Paulo publicada hoje, o IOF passaria de 2,38% para mais de 4%, percentual cobrado sobre o valor da fatura que chega ao consumidor. Com isso, uma compra de 500 reais que é hoje tributada em 11,90 reais, ganharia uma mordida de 20 reais. 

O objetivo da medida seria frear os gastos incentivados pelo dólar barato e pelo aumento da renda dos brasileiros. Aumentando o tributo, o governo evitaria o endividamento das famílias e o risco de inadimplência mais à frente, com o atraso do pagamento da conta sendo cobrado em moeda estrangeira. O novo imposto valeria tanto para as compras realizadas com o cartão em viagens internacionais, quanto para aquelas fechadas no próprio país por meio da internet.

De acordo com a Folha, o decreto que eleva o IOF está em análise no Planalto e começou a ser considerado após a divulgação do valor gasto pelos brasileiros com o cartão no exterior. O montante chegou a 10 bilhões de dólares em 2010, um aumento de 54% em relação ao ano anterior.

Vale lembrar que o IOF não é o único imposto que incide sobre as compras de quem enche as sacolas lá fora. No ano passado, a Receita Federal flexibilizou a tributação sobre bens considerados de uso pessoal, mas computadores, filmadores e tablets continuam sendo tributados. Para esses itens, a alíquota é de 50% sobre o que exceder o limite de isenção de 500 dólares. 

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