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Bancos aumentam juros de financiamentos imobiliários

Seguindo o exemplo da Caixa Econômica Federal, as demais instituições financeiras também subiram as taxas dos financiamentos a imóveis

Para os empréstimos do SFH, as taxas, que estavam entre 8,7% e 9,8% ao ano em março, subiram para uma faixa entre 9% e 11% ao ano em maio (gerenme/Thinkstock/Thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2015 às 17h00.

Brasília - Depois de a Caixa Econômica Federal reajustar os juros dos financiamentos imobiliários, as demais instituições financeiras também subiram as taxas.

Segundo levantamento divulgado hoje (26) pela associação de consumidores Proteste, todos os bancos aumentaram os juros das linhas de crédito do setor entre março e maio deste ano.

As únicas linhas que não sofreram alteração nas taxas foram as do Programa Minha Casa, Minha Vida, oferecidas pela Caixa e pelo Banco do Brasil e que financiam moradias de até R$ 150 mil.

As taxas continuam em 6,86% ao ano. Os bancos oficiais, no entanto, reajustaram os juros das demais modalidades de crédito imobiliário.

Para os empréstimos do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), as taxas, que estavam entre 8,7% e 9,8% ao ano em março, subiram para uma faixa entre 9% e 11% ao ano em maio.

O SFH financia imóveis de até R$ 650 mil com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Distrito Federal, o SFH financia a compra de imóveis de até R$ 750 mil.

Pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), que financia imóveis acima de R$ 650 mil (ou R$ 750 mil nas quatro localidades acima), os juros passaram da faixa entre 9,4% e 11% ao ano para um intervalo entre 10,3% e 11,6% ao ano.

As taxas variam conforme a instituição financeira e o grau de relacionamento entre o cliente e o banco. Correntistas e donos de contas salário conseguem taxas mais baixas.

O Proteste também mediu o custo efetivo total (CET), que mede não apenas os juros, mas também impostos, taxas de administração e encargos financeiros.

À exceção dos financiamentos do Minha Casa, Minha Vida, todas as modalidades sofreram reajuste.

Para imóveis de R$ 150 mil fora do programa habitacional federal com 20% de entrada e 30 anos de prazo, o CET subiu de 9,9% a 10,99% ao ano para 11,17% a 12,01% ao ano.

Nos financiamentos de R$ 400 mil, também com 20% de entrada e 30 anos de prazo, o CET passou de 9,31% a 10,6% ao ano para 9,61% a 11,64% ao ano. Nos empréstimos para unidades de R$ 800 mil com 30% de entrada e 30 anos de pagamento, o CET aumentou de 9,98% a 11,48% ao ano para 11% a 12,72% ao ano.

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Brasília - Depois de a Caixa Econômica Federal reajustar os juros dos financiamentos imobiliários, as demais instituições financeiras também subiram as taxas.

Segundo levantamento divulgado hoje (26) pela associação de consumidores Proteste, todos os bancos aumentaram os juros das linhas de crédito do setor entre março e maio deste ano.

As únicas linhas que não sofreram alteração nas taxas foram as do Programa Minha Casa, Minha Vida, oferecidas pela Caixa e pelo Banco do Brasil e que financiam moradias de até R$ 150 mil.

As taxas continuam em 6,86% ao ano. Os bancos oficiais, no entanto, reajustaram os juros das demais modalidades de crédito imobiliário.

Para os empréstimos do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), as taxas, que estavam entre 8,7% e 9,8% ao ano em março, subiram para uma faixa entre 9% e 11% ao ano em maio.

O SFH financia imóveis de até R$ 650 mil com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Distrito Federal, o SFH financia a compra de imóveis de até R$ 750 mil.

Pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), que financia imóveis acima de R$ 650 mil (ou R$ 750 mil nas quatro localidades acima), os juros passaram da faixa entre 9,4% e 11% ao ano para um intervalo entre 10,3% e 11,6% ao ano.

As taxas variam conforme a instituição financeira e o grau de relacionamento entre o cliente e o banco. Correntistas e donos de contas salário conseguem taxas mais baixas.

O Proteste também mediu o custo efetivo total (CET), que mede não apenas os juros, mas também impostos, taxas de administração e encargos financeiros.

À exceção dos financiamentos do Minha Casa, Minha Vida, todas as modalidades sofreram reajuste.

Para imóveis de R$ 150 mil fora do programa habitacional federal com 20% de entrada e 30 anos de prazo, o CET subiu de 9,9% a 10,99% ao ano para 11,17% a 12,01% ao ano.

Nos financiamentos de R$ 400 mil, também com 20% de entrada e 30 anos de prazo, o CET passou de 9,31% a 10,6% ao ano para 9,61% a 11,64% ao ano. Nos empréstimos para unidades de R$ 800 mil com 30% de entrada e 30 anos de pagamento, o CET aumentou de 9,98% a 11,48% ao ano para 11% a 12,72% ao ano.

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