Banco do Brasil, Bradesco e Itaú reduzem juros em linha com o Copom
As novas condições começam a valer na próxima segunda-feira, quando alguns empréstimos passarão a ser oferecidos com redução de 0,25 p.p. nas taxas
Natália Flach
Publicado em 5 de agosto de 2020 às 18h42.
Última atualização em 5 de agosto de 2020 às 18h57.
Em linha com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), Itaú , Bradesco e Banco do Brasil anunciam corte de juros de financiamentos. No caso do Itaú, a redução de0,25 ponto percentualcontempla linhas deempréstimo pessoal para pessoas físicas e de capital de giro para pessoas jurídicas. Os novos valores começam a valer na próxima segunda-feira, 10, e variam de acordo com o perfil do cliente e de seu relacionamento com o banco.
A partir de segunda-feira, algumas linhas de crédito do Bradesco também vão ser ofertadas com as novas condições — o banco, no entanto, não especificou quais empréstimos serão contemplados com o corte de 0,25 p.p..
Por sua vez, no BB, a redução de juros será nas linhas de crédito imobiliário (SFH e CF), que passarão a ter taxas a partir de 6,59% ao ano ante os 6,99% atuais. Para o home equity (empréstimo com garantia de imóvel) e a linha de crédito estruturado (também com garantias), as taxas serão alteradas nos patamares mínimos de 0,78% e de 0,75% ao mês, respectivamente, em lugar dos 0,80% e 0,77% ao mês praticados até então.
Já no caso de empréstimos para empresas, as linhas de recebíveis do BB — descontos de títulos e cheques, além da antecipação de crédito ao lojista (ACL) — passarão a contar com taxas a partir de 0,66%, 1,05% e 0,72% ao mês, em substituição aos atuais 0,76%, 1,07% e 0,74% ao mês, respectivamente. Para o crédito rotativo, a taxa mínima será reduzida de 1,93% para 1,91% ao mês.
As linhas do agronegócio também serão contempladas. As linhas de custeio e comercialização na modalidade de taxas livres direcionadas para produtores rurais terão seus encargos reduzidos. Para o custeio, sairão de 7,25% para 7% ao ano. Na linha de comercialização, os juros passarão a ser a partir de 6,9% ao ano.