As ações que mais ganharão com a queda dos juros
Para equipe do Merrill Lynch, papéis de consumo doméstico e infraestrutura devem se beneficiar no longo prazo
Da Redação
Publicado em 1 de setembro de 2011 às 08h55.
São Paulo – A decisão do Copom de reduzir a taxa Selic para 12% ao ano esquentou a expectativa de que uma nova rodada de diminuição dos juros deve ser iniciada. Diante de um cenário de crescimento global frágil, um afrouxamento monetário ainda maior poderá ser usado pelo Banco Central para estimular a atividade doméstica daqui para frente, como já aconteceu em 2008.
No time dos que acreditam nesta possibilidade estão os analistas do Bank of America Merrill Lynch. Em relatório, a equipe do banco de investimentos afirma que o aumento da meta de superávit primário denuncia que esta é sim uma das intenções do governo. Se levado a cabo, o movimento incentivaria uma maior participação do setor privado nos projetos de infraestrutura, já que as empresas contariam com prazos esticados e taxas mais baratas de financiamento. Companhias voltadas ao consumo doméstico também sairiam ganhando no embalo do aumento da renda e do crédito.
Para o Merrill Lynch, se os Estados Unidos implementarem um novo pacote de relaxamento monetário, contudo, o preço das commodities sofrerá pressão de alta, o que não deixará de afetar a inflação no Brasil, afastando a possibilidade de redução da Selic. Mas se a diminuição da taxa básica de juros se mantiver nas próximas reuniões do Copom, construtoras, varejistas, empresas de saúde e de educação devem ganhar fôlego na bolsa.
Na lista do Merrill Lynch das 10 ações do setor de consumo que mais devem se beneficiar, a ordem da seleção é dada pelos papéis que apresentam menor PEG. O índice considera tanto a relação do preço sobre o lucro (quanto menor for a proporção, mais baratos estão os papéis), quanto a perspectiva de crescimento das empresas (se uma ação estiver barata, mas a expansão esperada para os ganhos for modesta, pode ser que ela esteja mais perto do seu preço justo). Por isso, quanto menor o PEG, mais desvalorizadas estão as ações – e maior é a oportunidade de ganho para o investidor. Confira o ranking:
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Empresa | Ação | PEG |
---|---|---|
PDG Realty | PDGR3 | 0,36 |
Itaú Unibanco | ITUB4 | 0,57 |
MRV Engenharia | MRVE3 | 0,58 |
Cyrela | CYRE3 | 0,62 |
Anhanguera | AEDU11 | 0,68 |
Qualicorp | QUAL3 | 0,70 |
Dasa | DASA3 | 0,81 |
Amil | AMIL3 | 0,84 |
Bradesco | BBDC4 | 0,91 |
Localiza | RENT3 | 0,98 |
No setor de infraestrutura, os projetos ligados ao pré-sal, moradias populares e melhorias logísticas para a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016 devem ganhar impulso com a redução da taxa de juros. Neste contexto, conheça os 10 papéis que, na visão do Merrill Lynch, devem ganhar terreno:
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Empresa | Ação | PEG |
---|---|---|
Iochpe Maxion | MYPK3 | 0,65 |
Santos Brasil | STBP3 | 0,78 |
Randon | RAPT4 | 0,89 |
Queiroz Galvão | QGEP3 | 1,01 |
Mills | MILS3 | 1,22 |
Marcopolo | POMO4 | 1,63 |
CCR Rodovias | CCRO3 | 1,65 |
OHL | OHLB3 | 2,00 |
Ecorodovias | ECOR3 | N/D |
BR Properties | BRPR3 | N/D |
São Paulo – A decisão do Copom de reduzir a taxa Selic para 12% ao ano esquentou a expectativa de que uma nova rodada de diminuição dos juros deve ser iniciada. Diante de um cenário de crescimento global frágil, um afrouxamento monetário ainda maior poderá ser usado pelo Banco Central para estimular a atividade doméstica daqui para frente, como já aconteceu em 2008.
No time dos que acreditam nesta possibilidade estão os analistas do Bank of America Merrill Lynch. Em relatório, a equipe do banco de investimentos afirma que o aumento da meta de superávit primário denuncia que esta é sim uma das intenções do governo. Se levado a cabo, o movimento incentivaria uma maior participação do setor privado nos projetos de infraestrutura, já que as empresas contariam com prazos esticados e taxas mais baratas de financiamento. Companhias voltadas ao consumo doméstico também sairiam ganhando no embalo do aumento da renda e do crédito.
Para o Merrill Lynch, se os Estados Unidos implementarem um novo pacote de relaxamento monetário, contudo, o preço das commodities sofrerá pressão de alta, o que não deixará de afetar a inflação no Brasil, afastando a possibilidade de redução da Selic. Mas se a diminuição da taxa básica de juros se mantiver nas próximas reuniões do Copom, construtoras, varejistas, empresas de saúde e de educação devem ganhar fôlego na bolsa.
Na lista do Merrill Lynch das 10 ações do setor de consumo que mais devem se beneficiar, a ordem da seleção é dada pelos papéis que apresentam menor PEG. O índice considera tanto a relação do preço sobre o lucro (quanto menor for a proporção, mais baratos estão os papéis), quanto a perspectiva de crescimento das empresas (se uma ação estiver barata, mas a expansão esperada para os ganhos for modesta, pode ser que ela esteja mais perto do seu preço justo). Por isso, quanto menor o PEG, mais desvalorizadas estão as ações – e maior é a oportunidade de ganho para o investidor. Confira o ranking:
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---|---|---|
PDG Realty | PDGR3 | 0,36 |
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Cyrela | CYRE3 | 0,62 |
Anhanguera | AEDU11 | 0,68 |
Qualicorp | QUAL3 | 0,70 |
Dasa | DASA3 | 0,81 |
Amil | AMIL3 | 0,84 |
Bradesco | BBDC4 | 0,91 |
Localiza | RENT3 | 0,98 |
No setor de infraestrutura, os projetos ligados ao pré-sal, moradias populares e melhorias logísticas para a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016 devem ganhar impulso com a redução da taxa de juros. Neste contexto, conheça os 10 papéis que, na visão do Merrill Lynch, devem ganhar terreno:
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BR Properties | BRPR3 | N/D |