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Amil e SulAmérica pedem mais clareza à ANS

Amil e SulAmérica afirmaram que acatam a decisão e buscarão melhorias, mas pediram mais clareza sobre os métodos da ANS

Sede da Amil: empresa afirmou em nota que trabalha para atender às regras definidas pelo órgão regulador, "adequando sua operação e participando de diálogos técnicos" (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2013 às 17h49.

São Paulo - Após o anúncio da suspensão da venda de 212 planos de saúde , empresas e representantes do setor se manifestaram sobre os critérios usados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Amil e SulAmérica afirmaram que acatam a decisão e buscarão melhorias, mas pediram mais clareza sobre os métodos.

A Amil afirmou em nota que trabalha para atender às regras definidas pelo órgão regulador, "adequando sua operação e participando de diálogos técnicos". "Defendemos, no entanto, que se estabeleçam regras objetivas, de forma a reduzir a incerteza e a insegurança quanto às metodologias e processos aplicados pela ANS", completou.

A SulAmérica disse, também em nota, que cumprirá, integralmente, as determinações e que tem enviado à ANS "diversas sugestões de aperfeiçoamento que podem contribuir para o aumento da qualidade do atendimento prestado". A empresa destacou que a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), da qual é sócia-fundadora, "está tomando providências cabíveis" por entender que a metodologia aplicada contém equívocos e causa danos irreparáveis ao mercado.

A FenaSaúde declarou que encaminhou à agência três ofícios em que lista os pontos considerados falhos na metodologia da ANS. A federação, que reúne algumas das principais operadoras, acredita que, atualmente, a ANS "compara desempenhos entre operadoras distintas, sem considerar a enorme diferença de perfil de suas carteiras".

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A FenaSaúde reclama ainda que há casos de descumprimento da regra que só permitem a notificação de uma reclamação na ANS depois que o beneficiário passou pelos canais de atendimento da operadora de plano de saúde. "Não é possível determinar se a operadora se empenhou ou não para atender o beneficiário, o que compromete sua avaliação", diz.

A medida da ANS e do Ministério da Saúde afetou 21 operadoras com a suspensão dos 212 planos. A Amil foi a que teve o maior número de planos suspensos: 91. A segunda é a Amico, com 31. Em terceiro lugar está a SulAmérica, com a suspensão de 13 planos. A seguradora admitiu que o número representa 1,76% do portfólio de 738 produtos.

Outros 34 planos de mais cinco operadoras, que haviam sido suspensos há três meses, permaneceram com o impedimento de venda. A suspensão acontece porque os planos não cumprem os prazos de atendimento e também porque se negam a cobrir um procedimento previsto sem justificativa aceitável.

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