20 corretoras recomendam ações para abril

São Paulo – Após as altas dos dois primeiros meses do ano, o Ibovespa fechou março com uma queda de cerca de 2%, o que levou muitos analistas a acreditarem numa acomodação da Bolsa brasileira, ainda fortemente impactada pelas incertezas no cenário internacional. Em função disso, as corretoras concentram o portfólio de abril em ações de empresas voltadas para o mercado interno e para as boas pagadoras de dividendos, reduzindo o peso – embora não excluindo – as companhias voltadas para o mercado externo, como as do setor de commodities. Veja as recomendações abaixo:

A Ágora trocou metade da sua carteira recomendada. As ações de BR Properties, Lojas Renner, OGX, PDG Realty e Telefônica deram lugar aos papéis de Cielo, Cosan, Cyrela, Lojas Americanas e às ordinárias da Tim Participações.

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Em relação a março, a Ativa apenas substituiu os papéis da ALL, que na opinião dos analistas não verá boa valorização no curto prazo e que apresentou maus resultados no quarto trimestre, pelas ações ordinárias da Brasil Foods, que têm mais potencial de crescimento. Os papéis do Pão de Açúcar, que viram valorização recente de 30%, deram lugar às ações ordinárias das Lojas Renner, que deve melhorar as margens, manter seu plano de expansão e ter ganhos de sinergia.

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O BB Investimentos substituiu sete das 13 ações recomendadas no mês passado. Banrisul, CPFL, Energias do Brasil, Gerdau, OGX, PDG Realty e Rossi deram lugar às ações ordinárias da CSN, da OHL, da SLC, da WEG e da Tractebel, além dos papéis preferenciais da Klabin e da Vivo.

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Os analistas do BTG Pactua l permanecem cautelosos em abril, por não verem sinais definitivos de recuperação econômica na Europa e por acreditarem que a recuperação americana possa ser mais fraca do que o esperado. Em função disso, acrescentaram as ações da CESP e da Aliansce para tornar a carteira um pouco mais defensiva. Também foram acrescentados os papéis de Embraer e Duratex. Saíram da carteira as ações de BR Foods, Estácio, Klabin e Queiroz Galvão.

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Apenas dois papéis saíram da carteira do Credit Suisse: Braskem e Embraer. Foram acrescentados os papéis de Cetip, Raia Drogasil, Marisa, Klabin e BR Malls. A intenção dos analistas do Credit Suisse foi concentrar o portfólio em empresas mais voltadas para o mercado interno – cerca de dois terços da carteira – uma vez que um crescimento mais vigoroso da economia brasileira é esperado apenas para o meio do ano.

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Na carteira da Gradual Investimentos, os papéis da Sonae Sierra deram lugar às ações da Natura. O restante da carteira permaneceu inalterado.

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O HSBC Global Research excluiu as ações de Itaú Unibanco e PDG Realty, acrescentado apenas as ordinárias da Brasil Foods. Os analistas elevaram o peso de empresas que podem se beneficiar de um Real mais desvalorizado frente ao dólar, em função das medidas do BC contra a alta da moeda. A pressão do governo sobre os bancos públicos para forçar a queda dos spreads também levou o HSBC a acreditar que o resultado do setor bancário possa ser prejudicado no curto prazo.

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A corretora Indusval & Partners retirou da carteira os papéis de Bradesco e Itaú Unibanco, motivada pela alta dessas ações no último mês e das notícias de maior inadimplência e cobrança do governo para a redução dos spreads bancários. Também saíram os papéis da Light. Foram acrescentadas as ações de Cemig, Klabin e Tractebel, além de ter sido mantido o lado mais defensivo da carteira, composto por Eletropaulo, Telefônica e Vale.

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A corretora do Itaú Unibanco substituiu os papéis de BR Properties e Energias do Brasil pelas ações da Gerdau e da Multiplan – a primeira por sofrer menos competição em seu segmento, com uma expectativa de aumento de preço dos aços longos, e a segunda pela característica mais defensiva. Foram mantidos os papéis do Bradesco, da Raia Drogasil e da Telefônica.

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A corretora Novinvest indica para abril os papéis da Natura, da Vale, da OGX, da Brasil Telecom, do Itaú Unibanco, da WEG, da Ambev e da BM&FBovespa.

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O foco da PAX Corretora em abril continua sendo o mercado interno. Foram retiradas as ações da Eztec, da Tecnisa, da Vale e da Localiza, e acrescentados os papéis de Pão de Açúcar, M. Dias Branco, do frigorífico Minerva, da PDG Realty e da Celesc.

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A carteira da Planner ainda se mantém um tanto defensiva, em função das expectativas de uma Bolsa ainda exposta aos humores internacionais e às medidas governamentais para o controle do câmbio. Foram retiradas as ações da ALL, da DASA e da PDG Realty, e acrescentados os papéis de CESP, Natura e Rossi Residencial.

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A Rico, home broker da Octo Investimentos, substituiu metade da carteira em abril. Foram retiradas as ações de Ambev, Bradesco e Eztec, que tiveram um bom desempenho em março, além dos papéis da Dasa, em um momento em que pairam dúvidas em relação à aprovação do Cade sobre a incorporação da MD1 e as recentes saídas de membros da diretoria. Foram acrescentados os papéis de Cetip, Helbor, Valid e JHSF.

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Em relação ao mês passado, a corretora do Santander retirou os papéis da Cetip e das Lojas Renner. Os demais papéis são Bradesco, Cielo, Petrobras, Vale, Gerdau, Pão de Açúcar, MRV, Iochpe-Maxion, Kroton e Embraer.

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A corretora Socopa manteve sua carteira Top Pick inalterada para o mês de abril.

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A Souza Barros apenas substitui os papéis do Pão de Açúcar pelos da CCR, mantendo inalterada o restante da sua carteira de Top Picks para abril.

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A Um Investimentos manteve sua carteira inalterada, apenas acrescentando os papéis da Rossi Residencial. De resto, a corretora diminuiu o peso sobre as ações da Petrobras e da Vale, voltando sua atenção para o mercado interno.

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A Walpires mexeu bastante no portfólio de abril. As ações da CCR, da MRV, do Pão de Açúcar, da Petrobras e da Redecard deram lugar aos papéis da Ambev, das Lojas Renner, da Braskem, da Usiminas e da Hering.

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A Wintrade, home broker da Alpes Corretora, apenas trocou as ações da Petrobras pelas da CCR. Os analistas acreditam que a trajetória de baixa dos papéis da estatal deve continuar, enquanto que a CCR deve se beneficiar da queda na taxa básica de juros ocorrida em março.

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A XP Investimentos apenas retirou os papéis da LLX, por acreditar que a empresa não tem fortes catalisadores no curto prazo, e reduziu o peso nas ações da Petrobras, acrescentando Pão de Açúcar e OHL. Os analistas da corretora entendem que o cenário ainda é arriscado e optaram por um portfólio mais conservador, com ações de menor volatilidade, e com uma ação a mais, para aumentar a diversificação.

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A Ágora trocou metade da sua carteira recomendada. As ações de BR Properties, Lojas Renner, OGX, PDG Realty e Telefônica deram lugar aos papéis de Cielo, Cosan, Cyrela, Lojas Americanas e às ordinárias da Tim Participações.

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