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10 erros que as pessoas cometem ao comprar um carro zero km

Controle alguns instintos, previna-se e feche um negócio melhor.

Carro novo: saiba o que evitar antes de entrar em uma loja de carros (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2015 às 15h54.

São Paulo - Comprar um carro novo costuma ser uma realização pessoal. No entanto, o sonho ao automóvel zero-km pode virar pesadelo se o comprador não for cauteloso. Ignorar alguns cuidados no processo de compra pode acabar em insatisfação com o veículo e até prejuízo. Saiba o que evitar antes de entrar em uma loja de carros.

1. Não saber o tipo de carro que precisa

Comprar um carro não é igual a comprar refrigerante. Cada veículo é bem diferente do outro. Se você é um jovem solteiro e que mora sozinho, é bem provável que não faça sentido comprar uma minivan. Ao mesmo tempo, se tem uma família com esposa/marido e três filhos, um hatch compacto não será a melhor opção. É necessário que você conheça exatamente suas necessidades para que possa fazer uma aquisição acertada. Além disso, você economiza tempo quando já tem um foco, pois restringe a quantidade de modelos.

2. Recusar ou ignorar o test-drive

Ir à concessionária pronto para fechar negócio por amor à primeira vista é o pior a fazer. Seja qual for o veículo escolhido, você não pode ignorar um "detalhezinho": a dirigibilidade. E não há um padrão quanto a isso, já que um modelo pode ser fantástico para mim e terrível para você, por diversos motivos (formato do banco, posição da coluna de direção, posição do painel, entre outros). Nunca se esqueça de que você vai passar mais tempo dentro do carro do que admirando a beleza da carroceria.

3. Desconhecer a lista de equipamentos, sem saber o que vem de série e o que é opcional

É comum observarmos as propagandas de um modelo em que estamos interessados e notarmos diversos itens sofisticados - achando que a futura aquisição terá todas aquelas modernidades. Mas não é bem assim. É fundamental verificar a ficha do carro, verificando se a versão escolhida tem o equipamento que você não abre mão. Isso também ajuda a evitar que vendedores empurrem equipamentos que você não quer - forçando a compra de uma configuração mais cara.

4. Negociar o preço partindo do valor de tabela

Em momentos de baixa do mercado (como o atual), negociar um desconto é quase uma obrigação para os clientes. E, com exceções - entenda-se "carros muito bem vendidos", como tem acontecido com Honda HR-V e Jeep Renegade, por exemplo, é possível obter abatimentos muito interessantes. Mas, para isso, não é aconselhável começar a conversa com o valor de tabela do carro, até porque a maior parte das concessionárias já tende a oferecer esses modelos por um valor um pouco menor logo de cara. Se o veículo que você deseja está tendo pouca saída no mercado, melhor ainda, pois aumentam as chances de o vendedor não querer perder negócio. Então os descontos podem ser melhores.

5. Não comparar opções de financiamento (inclusive fora da financiadora da marca)

Parcelas com taxa zero. Você já deve ter ouvido isso. E parece bom. Mas não necessariamente é uma condição interessante. Em primeiro lugar: muitas vezes, a famosa "taxa zero" é restrita a um parcelamento mais curto, de 12 meses. Ou para carros mais caros. Assim, é válido verificar todas as opções de parcelamento disponíveis, inclusive aquelas que não fazem parte da financeira da fabricante - alguns bancos oferecem crédito pré-aprovado aos correntistas para a compra de carros, uma modalidade que pode ser vantajosa de acordo com cada caso.

6. Ignorar sua capacidade mensal de pagamento

Não se coloque numa dívida que não pode pagar. É deliciosa a sensação de ter um carro novo. E se for de um patamar superior, ainda melhor. Mas você não pode comprometer amplamente sua renda para satisfazer a um capricho. Os especialistas em finanças pessoais sugerem que as dívidas mensais de qualquer pessoa não podem extrapolar a 30% dos rendimentos desse período. Leve isso em consideração quando for parcelar - por isso mesmo, talvez seja uma ideia melhor juntar uma quantia um pouco maior para dar de entrada, reduzindo o montante a ser dividido mensalmente.

7. Colocar o próprio carro como moeda de troca instantaneamente

Isso geralmente ocorre quando o cliente tem pressa para comprar o carro novo. Ou faz uma compra impulsiva. As lojas lucram com a venda dos novos e usados. E tentam ganhar dinheiro duas vezes: quando você compra um carro deles e quando vendem o seu seminovo. Por isso, as lojas tentarão comprar seu usado pelo menor valor possível. E revendê-lo pelo maior preço possível. Se você quiser obter o máximo de dinheiro com seu modelo atual, o ideal é vender para uma pessoa física por meio de classificados on-line.

8. Não saber desistir de um mau negócio

Algumas lojas, dependendo dos donos os gestores, são duros na queda. Não trabalham com descontos, não oferecem variedade de opções de pagamento e avaliam para baixo os carros usados dos clientes. Se as condições não lhe parecem favoráveis, saiba desistir. Não se deixe comover com argumentos emocionais, do tipo "os preços vão subir amanhã e você vai perder um grande negócio". Mais vale consultar outras lojas e procurar condições que sejam mais interessantes do que se comprometer com um negócio que não lhe deixa confortável.

9. Levar em conta apenas o preço do carro

Negócio fechado, forma de pagamento combinada, não tenho mais com o que me preocupar em termos de dinheiro, certo? Errado! Existem outras despesas que devem ser levadas em conta e que variam de modelo para modelo. Algumas são obrigatórias, como o IPVA, e outras são prováveis, como um seguro e a eventual manutenção do veículo - o que inclui as revisões. As variações são grandes de carro para carro e podem ser uma grande surpresa para os proprietários. Por isso, é recomendável levantar todos esses valores quando você já tem em mente o modelo que quer comprar, de modo a não ser pego desprevenido após a compra.

10. Aceitar serviços ou acessórios que você não irá precisar

Após fechar negócio, você será assediado a partir do instante em que estiver com o cheque na mão: garantia estendida, revisões antecipadas, serviços estéticos (proteção da pintura, higienização interna) ou acessórios (borrachões para para-choque, película nos vidros, rádios). Avalie muito bem se você realmente precisa desses serviços e produtos. É normal que os compradores, no embalo da aquisição do veículo em si, sintam-se motivados a fazer uma extravagância adicional. Num primeiro momento, ela parece inofensiva, mas é bem possível que pese no bolso quando a primeira fatura vier.

São Paulo - O JAC J6 é o carro que mais perde valor depois de um ano de uso, de acordo com o ranking do Prêmio Maior Valor de Revenda de 2015, da Agência AutoInforme.

O levantamento, que está em sua segunda edição, mostra a depreciação média dos 140 veículos mais vendidos do Brasil entre os meses de agosto de 2014 e agosto de 2015.

O resultado é obtido a partir das comparações entre o preço pelo qual a versão zero-quilômetro do carro foi anunciada em agosto de 2014 e o valor pelo qual o mesmo modelo seminovo foi anunciado em agosto deste ano. Os preços são retirados da Tabela Molicar, que mostra os valores de venda anunciados no mercado.

Os carros que registraram grande variação de preço no período, seja pela falta de disponibilidade do modelo ou por causa de eventuais descontos repassados ao consumidor no início da pesquisa, foram desconsiderados para evitar distorções nos resultados do ranking.

Baixa demanda

A depreciação de um carro tem relação direta com a sua demanda. Quanto menor a procura pelo modelo, mais valor ele perde. Portanto, os carros que mais se depreciam costumam ser os mais luxuosos, já que sua demanda é menor, ou aqueles modelos que não são bem aceitos por consumidores .

Alguns carros mais populares também podem ser incluídos na lista , caso as vendas não sejam suficientes para absorver a grande oferta do veículo na revenda. Um cenário de crise e mudanças nas condições de financiamentos também podem contribuir para elevar o estoque da versão.

A desvalorização é um bom critério para avaliar qual carro novo comprar pois permite avaliar o grau de dificuldade que o proprietário terá ao revender o veículo e quanto ele pode perder desde o momento da compra até a venda.

Por outro lado, se a intenção for comprar um carro seminovo, o índice de depreciação pode mostrar quais carros usados têm valores mais distantes da sua versão zero-quilômetro e, portanto, podem representar uma boa oportunidade de compra.

EXAME.com já mostrou quais são os carros que perdem menos valor após um ano. Agora navegue pelas fotos e vejas quais carros ocuparam as 25 últimas posições do Prêmio Maior Valor de Revenda de 2015.

*Texto atualizado em 16/10/2015.

  • 2. 1º Lugar: JAC J6

    2 /39(Divulgação / Assessoria de imprensa JAC)

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    3 /39(Divulgação/Geely)

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    7 /39(Divulgação/Citroën)

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    8 /39(Diego Cardoso/Quatro Rodas)

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    9 /39(Divulgação/Sala de imprensa KIA)

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    11 /39(Divulgação/Geely)

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  • 12. 11º lugar: Chery Tiggo

    12 /39(Divulgação/Sala de imprensa Chery)

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  • 13. 12º lugar: Subaru Forester

    13 /39(Divulgação/Sala de imprensa Subaru)

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  • 14. 13º lugar: Lifan 530

    14 /39(Divulgação)

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  • 15. 13º lugar: Kia Sorento

    15 /39(Divulgação/Sala de imprensa KIA)

    Desvalorização em um ano: -17,00%
  • 16. 14º lugar: Mitsubishi Lancer

    16 /39(Divulgação)

    Desvalorização em um ano: -16,90%
  • 17. 15º lugar: Peugeot 408

    17 /39(Divulgação/Peugeot)

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  • 18. 16º lugar: Fiat Linea

    18 /39(Divulgação/Sala de imprensa Fiat)

    Desvalorização em um ano: -15,90%
  • 19. 16º lugar: Lifan X60

    19 /39(Divulgação/Assessoria de imprensa da Lifan)

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  • 20. 16º lugar: Mercedes-Benz GLA

    20 /39(Divulgação/Mercedes-Benz)

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  • 21. 17º lugar: JAC T8

    21 /39(Divulgação/JAC Motors)

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  • 22. 17º lugar: Volvo XC60

    22 /39(Divukgação/Sala de imprensa Volvo)

    Desvalorização em um ano: -15,80%
  • 23. 18º andar: Hyundai Tucson

    23 /39(Divulgação / Assessoria de imprensa Caoa)

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  • 24. 18º lugar: Land Rover Range Rover Sport

    24 /39(Divulgação/Sala de imprensa Land Rover)

    Desvalorização em um ano: -15,60%
  • 25. 19º lugar: Volvo V40

    25 /39(Divulgação/Sala de imprensa Volvo)

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  • 26. 19º lugar: Citroën C4 Lounge

    26 /39(Divulgação/Citroën)

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  • 27. 20º lugar: Kia Picanto

    27 /39(Divulgação EX MT 1.0 12v(Flex) Eta./Gas. 4P)

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  • 28. 21º lugar: Kia Soul

    28 /39(Divulgação/Kia Motors)

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  • 29. 21º lugar: Land Rover Discovery

    29 /39(Divulgação)

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  • 30. 22º lugar: Mercedes-Benz Classe C

    30 /39(Divulgação/Assessoria de imprensa da Mercedes-Benz)

    Desvalorização em um ano: -15,20%
  • 31. 23º lugar: Chery QQ

    31 /39(Divulgação/Assessoria de imprensa da Chery)

    Desvalorização em um ano: -15,10%
  • 32. 24º andar: Fiat Bravo

    32 /39(Divulgação/Sala de imprensa Fiat)

    Desvalorização em um ano: -15,00%
  • 33. 24º lugar: Mercedes-Benz Classe B

    33 /39(Divulgação/Sala de imprensa Mercedes-Benz)

    Desvalorização em um ano: -15,00%
  • 34. 24º lugar: Volkswagen Passat

    34 /39(Divulgação/Sala de imprensa Volkswagen)

    Desvalorização em um ano: -15,00%
  • 35. 24º lugar: Mercedes-Benz CLA 250

    35 /39(Divulgação/Daimler AG Global Communications)

    Desvalorização em um ano: -15,00%
  • 36. 24º lugar: Mitsubishi Pajero

    36 /39(Divulgação/Assessoria de imprensa da Mitsubishi)

    Desvalorização em um ano: -15,00%
  • 37. 24º lugar: Jeep Grand Cherokee

    37 /39(Divulgação)

    Desvalorização em um ano: -15,00%
  • 38. 25º lugar: Audi A4

    38 /39(Divulgação)

    Desvalorização em um ano: -14,90%
  • 39. Agora veja a outra ponta da lista

    39 /39(Thinkstock/yuanyuan xie)

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