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Tesla tem receita 81% maior no 1º tri e ações sobem 5% no after market

Maior empresa de carros elétricos do mundo tem lucro por ação acima das projeções de Wall Street; ações se valorizam na Nasdaq

Tesla: entrega de 310 mil veículos nos três primeiros meses do ano, com alta de 68% na base anual (Getty Images/Exame)

Tesla: entrega de 310 mil veículos nos três primeiros meses do ano, com alta de 68% na base anual (Getty Images/Exame)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2022 às 17h24.

Última atualização em 20 de abril de 2022 às 20h25.

A Tesla (TSLA) continua em crescimento como a maior montadora de carros elétricos de mundo. As receitas cresceram 81% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2021, enquanto o lucro por ação ficou acima das expectativas do mercado. As ações negociadas na Nasdaq sobem 5% no after market em Nova York.

Veja a seguir dois destaques da empresa fundada e comandada por Elon Musk:

  • Lucro por ação: US$ 3,22, acima dos US$ 2,26 nas projeções do mercado
  • Receitas: US$ 18,76 bilhões, acima dos US$ 17,80 bilhões.

O crescimento das receitas foi proporcionado pelo aumento do número de carros entregues, de 310.048 unidades, e do preço médio. Foi um avanço de 68% em relação ao mesmo período de 2021 (184.800 unidades).

Na teleconferência de resultados, o CEO, Elon Musk, e o CFO (executivo-chefe financeiro), Zachary Kirkhorn, disseram estar confiantes de que a companhia possa crescer ao menos 50% em 2022 em relação ao ano anterior.

Segundo Musk, a expectativa é produzir 1,5 milhão de carros elétricos neste ano. Isso representaria uma expansão da ordem de 50% em relação às 930.422 unidades do ano passado.

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"Foi o melhor resultado da história da empresa, superando a margem [ficou em 32,9%] do último trimestre [que ficou em 31,3%], mesmo em um ambiente de inflação global de insumos. Isso foi resultado tanto de um aumento no preço médio quanto de um controle de custos melhor que o esperado", disse Natan Epstein, sócio e CIO (head de investimentos) da Catarina Capital, gestora especializada em ações de tecnologia.

"Alguns riscos de execução saíram do horizonte nos últimos meses, especialmente as dúvidas sobre o início de produção das fábricas de Austin e Berlin [recentemente inauguradas]", apontou o sócio da gestora, que fez uma ressalva.

"Outros, entretanto, se mantêm: o recente lockdown na China afetou a produção no fim de março e deverá impactar o resultado do segundo trimestre, tanto em termos de volume quanto de margem. A fabrica de Xangai é capaz de produzir 450 mil veículos por ano, pouco menos da metade da capacidade total estimada da empresa para 2022."

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