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Na telefonia, a disputa do 4G

Para saber das perspectivas de um setor em apuros, nada como ver a quantas anda a dona do cinturão. Nesta terça-feira, a maior empresa de telefonia do Brasil, a Telefônica, dona da Vivo, divulga seus resultados do segundo trimestre. Ontem à noite a segunda maior, a Tim, publicou seu balanço, que, como era esperado, não […]

TELEFÔNICA: companhia deve divulgar lucro de 1 bilhão de reais nesta terça-feira / Alexandre Battibugli
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2016 às 21h14.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h38.

Para saber das perspectivas de um setor em apuros, nada como ver a quantas anda a dona do cinturão. Nesta terça-feira, a maior empresa de telefonia do Brasil, a Telefônica, dona da Vivo, divulga seus resultados do segundo trimestre. Ontem à noite a segunda maior, a Tim, publicou seu balanço, que, como era esperado, não foi muito animador. O lucro, de 47,4 milhões de reais, encolheu 84,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. O lucro operacional caiu 6,5%, para 1,2 bilhão de reais.

Para a Telefônica, o cenário é (bem) menos turbulento. Segundo levantamento exclusivo da consultoria Thompson Reuters para EXAME Hoje, a expectativa de analistas é que a receita chegue a 12,9 bilhões de reais, uma alta de 30% na comparação anual. Já o lucro deve chegar a 1 bilhão de reais, um avanço de 7% ante 2015. Parece excelente, mas há um detalhe: entram na conta as sinergias da fusão com a GVT, concluída em 2015.

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A crise no setor continua a dar as caras. O número de telefones fixos encolheu 4,5% no acumulado dos últimos 12 meses terminados em maio. Nos celulares, a queda foi de 10,2% no mesmo período. Com o avanço de para aplicativos como Whatsapp, redes sociais como Facebook e serviços de vídeo como Netflix, um dos únicos números que continua crescendo é a demanda por 4G, ou seja, o que há de mais avançado em internet móvel no país.

Nos cinco primeiros meses do ano, 11 milhões de celulares aderiram à rede 4G. Bom para a Telefônica, que tem maior fatia no mercado: 36,9%, ante 28,5% da Tim. Mas a participação da companhia está encolhendo. Era de 41,1% há dois anos, fatia que foi diluída principalmente pelo avanço da Claro, atualmente com 19,3%. A competição vai se acirrar. Todas elas têm uma vantagem a seu favor: a Oi, envolvida em uma recuperação judicial de 65 bilhões de reais, está muito mais preocupada em sobreviver do que em caçar clientes por aí.

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