Elon Musk, fundador da SpaceX e e CEO da Tesla (TLSA34) e agora novo proprietário do Twitter (TWTR34) (Pool / Equipe/Getty Images)
O empresário Elon Musk, novo proprietário do Twitter (TWTR34), anunciou importantes mudanças na política comercial da rede social.
"O sistema atual para quem tem ou não o selo azul é uma besteira. Poder ao povo! Azul por US$ 8 por mês", escreveu Musk em seu perfil no Twitter.
Além disso, o empresário escreveu que o preço vai ser diferente para cada país na proporção da paridade do poder de compra. Os usuários que decidirão assinar o serviço terão prioridade nas respostas, nas menções e nas pesquisas, para evitar spam e golpes. Além disso, será disponibilizada a possibilidade de postar vídeos e áudios longos e ter metade da publicidade.
Por último, Musk escreveu que haverá uma segunda tag abaixo do nome para quem é uma figura pública, como políticos.
O Twitter oferece uma assinatura para alguns tipos de serviços desde o ano passado, mas Musk quer um programa novo e mais caro que diversifique os fluxos de receita da plataforma.
O empresário está tomando medidas para forçar a reestruturação da empresa que comprou por US$ 44 bilhões. Na última segunda-feira, 31, ele demitiu todo o conselho de administração e comunicou à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) que agora é o único diretor da empresa. Tudo parece indicar que pretende continuar as mudanças em ritmo acelerado, especialmente no caso das fortes reduções do número de funcionários da empresa.
Musk antecipou involuntariamente a nova política comercial do Twitter durante uma discussão com o mestre dos contos de terror, o escritor americano Stephen King, durante uma fala na própria rede social.
“Vinte dólares por mês para manter o selo azul? Nem a pau, eles deveriam me pagar. Se eles montassem essa coisa, eu desapareceria como a Enron”, escreveu King em seu perfil Twitter, referindo-se à empresa americana que faliu repentinamente em 2001.
Musk respondeu diretamente ao escritor, iniciando uma negociação para convencê-lo a ficar na rede social.
“As contas precisam ser pagas de alguma forma”, escreve o homem mais rico do mundo, “o Twitter não pode depender apenas dos anunciantes. Que tal US$ 8 por mês?”.