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Secretário da Fazenda vai à Ásia em busca de investidor

Segundo Pablo Fonseca, as debêntures de infraestrutura deixaram de gerar ceticismo e passaram a interessar aos investidores

Bovespa: segundo Fonseca, os estrangeiros apontam que, para investir em renda fixa privada no Brasil, as emissões devem ser superiores a US$ 500 milhões (Marcos Issa/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 08h51.

Brasília - Depois de retornar de uma viagem à Ásia e Austrália em dezembro para promover investimentos no mercado de capitais brasileiro e nas concessões de infraestrutura, o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Pablo Fonseca, afirma que, nos últimos dois anos, as debêntures de infraestrutura deixaram de gerar ceticismo e passaram a interessar aos investidores.

Fonseca reconhece que as debêntures, títulos de dívida oferecidos por empresas, não têm mercado "bem estabelecido" em nenhum país. O secretário acredita que a ferramenta ainda precisa ser mais conhecida e que é natural que o investidor estrangeiro queira, antes de entrar nesse mercado, esperar que ele cresça mais.

Da visita que fez a investidores - acompanhado do diretor de política monetária do Banco Central, Aldo Mendes, do subsecretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, e de representantes da BM&F Bovespa, Cetip, Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e do Best (organização de bancos) - Fonseca voltou com a visão de que investidores asiáticos miram no longo prazo e querem diversificar suas aplicações.

"Quem está na Ásia já está muito exposto à China, então é natural que eles olhem para o Brasil em uma estratégia de diversificação."

Segundo Fonseca, os estrangeiros apontam que, para investir em renda fixa privada no Brasil, as emissões devem ser superiores a US$ 500 milhões. Até agora, segundo ele, só a Rodovias do Tietê conseguiu o feito. Em 2013, foram emitidos R$ 10 bilhões em debêntures de infraestrutura no País.

Fonseca afirma que o próprio emissor ainda precisa se habituar ao mercado de capitais. As empresas brasileiras estão acostumadas a pegar empréstimo para investimentos junto ao BNDES ou para capital de giro nos bancos privados.

Entre os países visitados, Fonseca diz que foi na Austrália que os representantes brasileiros notaram mais interesse no investimento em infraestrutura. O interesse se deve à experiência do país no desenvolvimento de um programa de participação privada nos investimentos nos anos 90. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Brasília - Depois de retornar de uma viagem à Ásia e Austrália em dezembro para promover investimentos no mercado de capitais brasileiro e nas concessões de infraestrutura, o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Pablo Fonseca, afirma que, nos últimos dois anos, as debêntures de infraestrutura deixaram de gerar ceticismo e passaram a interessar aos investidores.

Fonseca reconhece que as debêntures, títulos de dívida oferecidos por empresas, não têm mercado "bem estabelecido" em nenhum país. O secretário acredita que a ferramenta ainda precisa ser mais conhecida e que é natural que o investidor estrangeiro queira, antes de entrar nesse mercado, esperar que ele cresça mais.

Da visita que fez a investidores - acompanhado do diretor de política monetária do Banco Central, Aldo Mendes, do subsecretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, e de representantes da BM&F Bovespa, Cetip, Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e do Best (organização de bancos) - Fonseca voltou com a visão de que investidores asiáticos miram no longo prazo e querem diversificar suas aplicações.

"Quem está na Ásia já está muito exposto à China, então é natural que eles olhem para o Brasil em uma estratégia de diversificação."

Segundo Fonseca, os estrangeiros apontam que, para investir em renda fixa privada no Brasil, as emissões devem ser superiores a US$ 500 milhões. Até agora, segundo ele, só a Rodovias do Tietê conseguiu o feito. Em 2013, foram emitidos R$ 10 bilhões em debêntures de infraestrutura no País.

Fonseca afirma que o próprio emissor ainda precisa se habituar ao mercado de capitais. As empresas brasileiras estão acostumadas a pegar empréstimo para investimentos junto ao BNDES ou para capital de giro nos bancos privados.

Entre os países visitados, Fonseca diz que foi na Austrália que os representantes brasileiros notaram mais interesse no investimento em infraestrutura. O interesse se deve à experiência do país no desenvolvimento de um programa de participação privada nos investimentos nos anos 90. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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