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S&P corta rating triplo A da Holanda

Segundo a agência de classificação de risco, as perspectivas de crescimento do país estão mais fracas que o previsto anteriormente

Holanda: apesar das críticas sobre crescimento, a agência concluiu que o consenso político está a favor para conter a dívida pública e que os déficits serão mantidos (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2013 às 05h54.

São Paulo - A S&P cortou o rating triplo A da Holanda de longo prazo em moeda estrangeira para AA+, com perspectiva estável.

Segundo a agência de classificação de risco, as perspectivas de crescimento da Holanda estão mais fracas que o previsto anteriormente, e a tendência de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) per capita é inferior a dos pares com elevados níveis de desenvolvimento econômico.

Apesar da S&P acreditar que as perspectivas de crescimento econômico serem menos promissoras para a Holanda, o que desafia a capacidade do governo holandês em atingir as metas fiscais, a agência concluiu que o consenso político está a favor para conter a dívida pública e que os déficits serão mantidos.

A S&P disse que depois de uma contração projetada de 1,2% do PIB em 2013, a agência espera que o PIB real avance 0,5% em 2014 e acelere para uma alta de 1,5% em 2016.

Essa é cerca de metade da taxa de crescimento anual registrada entre 2004 e 2007 e bem inferior à tendência de longo prazo, de 2,4% entre 1994 e 2009.

A perspectiva estável reflete a visão de que os riscos do baixo crescimento econômico e de que as questões fiscais são contrabalançadas por fortes exportações e um elevado PIB per capita, informou a S&P.

"Nós esperamos que as robustas instituições nacionais continuarão a perseguir escolhas econômicas tradicionalmente prudentes e consensuais e, ao fazer isso, conterão o aumento da dívida pública e os déficits apesar do baixo crescimento", afirmou.

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Apesar da S&P acreditar que as perspectivas de crescimento econômico serem menos promissoras para a Holanda, o que desafia a capacidade do governo holandês em atingir as metas fiscais, a agência concluiu que o consenso político está a favor para conter a dívida pública e que os déficits serão mantidos.

A S&P disse que depois de uma contração projetada de 1,2% do PIB em 2013, a agência espera que o PIB real avance 0,5% em 2014 e acelere para uma alta de 1,5% em 2016.

Essa é cerca de metade da taxa de crescimento anual registrada entre 2004 e 2007 e bem inferior à tendência de longo prazo, de 2,4% entre 1994 e 2009.

A perspectiva estável reflete a visão de que os riscos do baixo crescimento econômico e de que as questões fiscais são contrabalançadas por fortes exportações e um elevado PIB per capita, informou a S&P.

"Nós esperamos que as robustas instituições nacionais continuarão a perseguir escolhas econômicas tradicionalmente prudentes e consensuais e, ao fazer isso, conterão o aumento da dívida pública e os déficits apesar do baixo crescimento", afirmou.

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