S&P abranda otimismo no exterior; IBGE divulga PIB
São Paulo - A terça-feira no Brasil começava sem uma tendência definida do exterior, onde repercutia nos mercados a decisão inédita da S&P de colocar as notas de 15 países da zona do euro, inclusive Alemanha e França, em situação de "revisão para possível rebaixamento". A notícia foi confirmada na noite de segunda-feira após vazar […]
Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 07h24.
São Paulo - A terça-feira no Brasil começava sem uma tendência definida do exterior, onde repercutia nos mercados a decisão inédita da S&P de colocar as notas de 15 países da zona do euro, inclusive Alemanha e França, em situação de "revisão para possível rebaixamento".
A notícia foi confirmada na noite de segunda-feira após vazar na imprensa à tarde. A agência disse que pretende concluir "assim que possível" a sua revisão, depois da cúpula europeia desta semana.
Em nota, a agência disse que agiu assim por causa de uma "crença de que os estresses sistêmicos na zona do euro cresceram nas últimas semanas, a ponto de agora colocarem uma pressão negativa sobre a posição de crédito da zona do euro como um todo." O impacto, contudo, era moderado, mas suficiente para abrandar o recente otimismo nas praças financeiras.
Às 7h10, índice europeu FTSEurofirst 300 recuava 0,16 por cento, enquanto o futuro do norte-americano S&P 500 avançava 0,15 porcento --1,90 ponto. O MSCI para ações globais perdia 0,55 por cento e para emergentes, 0,99 por cento. O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão verificava decréscimo de 1,48 por cento. Em Tóquio, o Nikkei fechou em baixa de 1,39 por cento. O índice da bolsa de Xangai terminou com declínio de 0,31 por cento.
Entre as moedas, o euro cedia 0,14 por cento, a 1,3372 dólar, o que influenciava a alta de 0,17 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais. Em relação ao iene, o dólar oscilava ao redor da estabilidade, a 77,82 ienes.
No caso das commodities, o petróleo do tipo Brent recuava 0,2 por cento em Londres, a 109,59 dólares, enquanto o barril negociado nas operações eletrônicas em Nova York caía 0,33 por cento, a 100,67 dólares.
No Brasil, a agenda destaca a divulgação do PIB nacional no terceiro trimestre, que deve mostrar novo desaquecimento da atividade. Os economistas do Santander chamaram a atenção para o fato de os dados de hoje trazerem mais informações sobre o setor de serviços, o que pode chancelar -ou não- a percepção da instituição de que a desaceleração da economia é heterôgenea, focada no setor industrial, ao passo que setores mais ligados à renda seguem positivos.
Veja como ficaram os principais mercados na segunda-feira:
CÂMBIO - O dólar fechou a 1,7917 real, em alta de 0,18 por cento frente ao fechamento anterior.
BOVESPA - O Ibovespa subiu 1,77 por cento, para 58.910 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 5,86 bilhões de reais.
ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros avançou 2,49 por cento, a 30.576 pontos.
JUROS - O DI janeiro de 2013 subiu a 9,830 por cento ao ano ante 9,780 por cento no ajuste anterior.
EURO - A moeda comum europeia era cotada a 1,3398 dólar, ante 1,3402 dólar no fechamento anterior.
GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 131,563 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,073 por cento ao ano.
RISCO-PAÍS - O risco Brasil caía 7 pontos, para 217 pontos-básicos. O EMBI+ recuava 6 pontos, a 361 pontos-básicos.
BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones subiu 0,65 por cento, a 12.097 pontos, o S&P 500 avançou 1,03 por cento, a 1.257 pontos, e o Nasdaq subiu 1,1 por cento, aos 2.655 pontos.
PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto subiu 0,03 dólar, ou 0,03 por cento, a 100,99 dólares por barril.
TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caiu, oferecendo rendimento de 2,0418 por cento ante 2,033 por cento no fechamento anterior.
São Paulo - A terça-feira no Brasil começava sem uma tendência definida do exterior, onde repercutia nos mercados a decisão inédita da S&P de colocar as notas de 15 países da zona do euro, inclusive Alemanha e França, em situação de "revisão para possível rebaixamento".
A notícia foi confirmada na noite de segunda-feira após vazar na imprensa à tarde. A agência disse que pretende concluir "assim que possível" a sua revisão, depois da cúpula europeia desta semana.
Em nota, a agência disse que agiu assim por causa de uma "crença de que os estresses sistêmicos na zona do euro cresceram nas últimas semanas, a ponto de agora colocarem uma pressão negativa sobre a posição de crédito da zona do euro como um todo." O impacto, contudo, era moderado, mas suficiente para abrandar o recente otimismo nas praças financeiras.
Às 7h10, índice europeu FTSEurofirst 300 recuava 0,16 por cento, enquanto o futuro do norte-americano S&P 500 avançava 0,15 porcento --1,90 ponto. O MSCI para ações globais perdia 0,55 por cento e para emergentes, 0,99 por cento. O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão verificava decréscimo de 1,48 por cento. Em Tóquio, o Nikkei fechou em baixa de 1,39 por cento. O índice da bolsa de Xangai terminou com declínio de 0,31 por cento.
Entre as moedas, o euro cedia 0,14 por cento, a 1,3372 dólar, o que influenciava a alta de 0,17 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais. Em relação ao iene, o dólar oscilava ao redor da estabilidade, a 77,82 ienes.
No caso das commodities, o petróleo do tipo Brent recuava 0,2 por cento em Londres, a 109,59 dólares, enquanto o barril negociado nas operações eletrônicas em Nova York caía 0,33 por cento, a 100,67 dólares.
No Brasil, a agenda destaca a divulgação do PIB nacional no terceiro trimestre, que deve mostrar novo desaquecimento da atividade. Os economistas do Santander chamaram a atenção para o fato de os dados de hoje trazerem mais informações sobre o setor de serviços, o que pode chancelar -ou não- a percepção da instituição de que a desaceleração da economia é heterôgenea, focada no setor industrial, ao passo que setores mais ligados à renda seguem positivos.
Veja como ficaram os principais mercados na segunda-feira:
CÂMBIO - O dólar fechou a 1,7917 real, em alta de 0,18 por cento frente ao fechamento anterior.
BOVESPA - O Ibovespa subiu 1,77 por cento, para 58.910 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 5,86 bilhões de reais.
ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros avançou 2,49 por cento, a 30.576 pontos.
JUROS - O DI janeiro de 2013 subiu a 9,830 por cento ao ano ante 9,780 por cento no ajuste anterior.
EURO - A moeda comum europeia era cotada a 1,3398 dólar, ante 1,3402 dólar no fechamento anterior.
GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 131,563 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,073 por cento ao ano.
RISCO-PAÍS - O risco Brasil caía 7 pontos, para 217 pontos-básicos. O EMBI+ recuava 6 pontos, a 361 pontos-básicos.
BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones subiu 0,65 por cento, a 12.097 pontos, o S&P 500 avançou 1,03 por cento, a 1.257 pontos, e o Nasdaq subiu 1,1 por cento, aos 2.655 pontos.
PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto subiu 0,03 dólar, ou 0,03 por cento, a 100,99 dólares por barril.
TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caiu, oferecendo rendimento de 2,0418 por cento ante 2,033 por cento no fechamento anterior.