Mercados

S&P 500 tem pior desempenho semanal desde maio de 2012

Principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em forte queda, em reação à queda dos preços do petróleo e dados fracos da China


	Dow Jones: índice Dow Jones caiu 1,79 por cento, a 17.280 pontos
 (Getty Images)

Dow Jones: índice Dow Jones caiu 1,79 por cento, a 17.280 pontos (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 21h53.

Nova York - Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em forte queda nesta sexta-feira, levando o S&P 500 ao pior desempenho semanal desde maio de 2012, com os investidores saindo dos mercados em resposta à queda livre dos preços do petróleo e a dados fracos da China.

A queda do petróleo reforçou a preocupação com a demanda global e, como o S&P atingiu máximas recordes na semana passada, os investidores relutaram em combater a pressão de baixa sobre as ações, que aceleraram a queda nos minutos finais da sessão.

O índice Dow Jones caiu 1,79 por cento, a 17.280 pontos, enquanto o S&P 500 teve perda de 1,62 por cento, a 2.002 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq caiu 1,16 por cento, a 4.653 pontos.

Na semana, o S&P 500 recuou 3,5 por cento, interrompendo sequência de sete semanas em alta; o Dow Jones caiu 3,8 por cento, no pior desempenho semanal desde novembro de 2011, e o Nasdaq recuou 2,7 por cento no período. O índice do setor de energia do S&P caiu 2,2 por cento nesta sexta-feira. No ano, o índice acumula perda de 16,5 por cento, o pior desempenho dos 10 setores do S&P.

As ações da Exxon Mobil e da Chevron atingiram as mínimas em 52 semanas com os preços do petróleo caindo abaixo dos 58 dólares o barril, mínima em cinco anos, pelas expectativas de redução da demanda mundial por energia.

Dados decepcionantes indicaram que a economia da China desacelerou em novembro, levando o setor de materiais a uma queda de 2,9 por cento, o pior desempenho setorial do dia.

A queda do petróleo e a fraqueza na China encobriram o forte dado da confiança do consumidor dos Estados Unidos, que atingiu o maior patamar em oito anos. Alguns investidores esperam que a queda nos preços da gasolina impulsione os gastos do consumidor o suficiente para contrabalançar a queda do setor de energia.

No entanto, há preocupação de que o aumento da volatilidade no mercado de energia possa migrar para as ações, com os investidores inquietos com a baixa demanda em todo o mundo.

O índice de volatilidade da CBOE (VIX) subiu 5 por cento, para 21,08 nesta sexta-feira com os investidores pagando para se proteger das perdas.

Acompanhe tudo sobre:Dow JonesEnergiaEstados Unidos (EUA)Mercado financeiroNasdaqPaíses ricosPetróleo

Mais de Mercados

Fundador do Telegram anuncia lucro líquido pela primeira vez em 2024

Banco Central fará leilão à vista de até US$ 3 bi na quinta-feira

Marcopolo avança na eletrificação com aquisição de participação em empresa chilena

Suzano (SUZB3) aprova pagamento de R$ 657 milhões em juros sobre capital próprio