Petróleo: analistas estimam o excesso de oferta no petróleo entre 1 milhão e 1,5 milhão de barris por dia (Thinkstock/Reprodução)
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2016 às 17h59.
Nova York - Os preços do petróleo fecharam mistos nesta sexta-feira, mas registraram ganho mensal pelo segundo mês consecutivo pelos cortes planejados da Organização dos Exportadores de Petróleo (Opep), ainda que ceticismo sobre o comprometimento do grupo tenha crescido após dados sugerirem outra máxima recorde em sua produção.
O petróleo Brent para novembro encerrou em queda de 0,18 dólar, ou 0,4 por cento, a 49,06 dólares, antes de expirar como primeiro contrato. Tanto na semana quanto no mês, Brent subiu cerca de 4 por cento. No trimestre, o barril caiu cerca de 1 por cento.
O primeiro contrato do petróleo dos Estados Unidos encerrou em alta de 0,41 dólar, ou quase 1 por cento, a 48,24 dólares por barril. Ele registrou ganho de 8 por cento na semana e no mês, e se manteve quase inalterado no trimestre.
As altas mensais foram ajudadas pelo anúncio de quarta-feira da Opep de que fechou acordo para remover cerca de 700 mil barris por dia do mercado.
Analistas estimam o excesso de oferta no petróleo entre 1 milhão e 1,5 milhão de barris por dia.
Uma pesquisa da Reuters nesta sexta-feira mostrou que a produção da Opep provavelmente subiu para 33,60 milhões de barris por dia em setembro, ante uma revisão do recorde de agosto de 33,53 milhões de barris por dia, uma vez que o Iraque impulsionou as exportações de petróleo e a Líbia reabriu alguns de seus principais terminais de petróleo.