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Preço do petróleo deve seguir elevado, diz UBS após embargo da UE

Commodity é negociada próxima de maior patamar em uma década; analistas projetam queda de produção da Rússia

Equipamentos de extração de petróleo em campos terrestre (Nick Oxford/File Photo/Reuters)

Equipamentos de extração de petróleo em campos terrestre (Nick Oxford/File Photo/Reuters)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 31 de maio de 2022 às 15h09.

Última atualização em 31 de maio de 2022 às 15h25.

Analistas do UBS não esperam que o preço do petróleo arrefeça tão cedo, após a União Europeia chegar a um acordo sobre uma nova rodada de sanções à Rússia.

O preço do barril saltou para acima de US$ 123 nesta terça-feira, 31, com expectativas de que o embargo europeu ao petróleo russo aperte a já restrita oferta global.

Notícias sobre retaliações à Rússia e reabertura da China, segundo o banco suíço, podem ter efeitos adicionais sobre a alta do petróleo no curto prazo. "No médio e longo prazo, o subinvestimento na produção e a falta de flexibilidade na oferta devem manter o preço mais alto por mais tempo", afirmaram em relatório. 

"Continuamos recomendando commodities e ações relacionadas à energia como um hedge de portfólio eficaz contra surpresas geopolíticas e de inflação."

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A projeção de analistas do UBS é de que as novas restrições da Europa levem ao declínio da produção russa de petróleo, "apertando ainda mais o mercado de diesel".

"As sanções sobre o seguro de transporte, que devem ser incluídas, ainda podem desafiar os esforços russos para redirecionar os volumes nos próximos meses. Até agora, a Rússia conseguiu redirecionar as exportações de petróleo bruto, principalmente para a Ásia: a Índia aumentou as compras de petróleo russo em oito vezes e a China também aumentou as importações", disse o UBS em relatório.

Veja também:
60% a 6%: O placar do petróleo contra a Petrobras
UE impõe embargo ao petróleo russo com efeito imediato a 2/3 das importações

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