Exame Logo

Petróleo recua após queda da demanda na China

Dados preliminares sobre importação de petróleo mostraram queda de 6,0% na demanda chinesa em maio, na comparação anual

Às 7h51 (de Brasília), o petróleo para julho negociado na Nymex caía 0,46%, a US$ 95,59 o barril, enquanto o brent recuava 0,37% na ICE, para US$ 104,17 o barril (Shannon Stapleton/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2013 às 08h33.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em baixa, pressionados pelos indicadores econômicos divulgados durante o fim de semana pela China.

Dados preliminares sobre importação de petróleo mostraram queda de 6,0% na demanda chinesa em maio, na comparação anual, e indicaram que as exportações totais do país cresceram no ritmo mais lento em quase um ano, em meio à fraca demanda da Europa e dos Estados Unidos.

Tamas Varga, analista da PVM, observou que como a produção da Arábia Saudita deve aumentar em maio, na comparação com abril, o mercado físico de petróleo está inclinado a uma pressão sobre os preços. ]

"Ampla oferta física provavelmente vai impedir os preços de superarem as máximas deste ano de US$ 98,24 o barril para o contrato negociado na Nymex e de US$ 119,17 o barril para o brent", disse Varga em nota a clientes.

Um leve suporte para os preços foi fornecido pela paralisação do campo Buzzard, no Mar do Norte, mas isso acabou sendo apenas temporário. Notícias de aumento nas tensões entre o Sudão e o Sudão do Sul podem fornecer alguma sustentação, mas analistas acreditam que os 350 mil barris de produção diária de petróleo dos dois países - que está paralisada desde o fim de 2011 - voltarão ao mercado em breve.

Recentemente temores geopolíticos mais amplos vêm fornecendo um prêmio de risco para o petróleo. Em nota a clientes, analistas do Morgan Stanley destacaram um ataque a um oleoduto que liga o Iraque à Turquia, a ameaça de mais sanções ao Irã por causa de seu programa nuclear, o potencial de disseminação da instabilidade no Oriente Médio a partir da Síria e a inquietação civil na Líbia e na Nigéria.

Nesta semana as três maiores agências de petróleo do mundo vão publicar suas avaliações mensais sobre o mercado de petróleo. O Departamento de Energia dos EUA (DOE) e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) fazem isso amanhã, enquanto a Agência Internacional de Energia (AIE) faz isso na quarta-feira.

Às 7h51 (de Brasília), o petróleo para julho negociado na Nymex caía 0,46%, a US$ 95,59 o barril, enquanto o brent recuava 0,37% na ICE, para US$ 104,17 o barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

Veja também

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em baixa, pressionados pelos indicadores econômicos divulgados durante o fim de semana pela China.

Dados preliminares sobre importação de petróleo mostraram queda de 6,0% na demanda chinesa em maio, na comparação anual, e indicaram que as exportações totais do país cresceram no ritmo mais lento em quase um ano, em meio à fraca demanda da Europa e dos Estados Unidos.

Tamas Varga, analista da PVM, observou que como a produção da Arábia Saudita deve aumentar em maio, na comparação com abril, o mercado físico de petróleo está inclinado a uma pressão sobre os preços. ]

"Ampla oferta física provavelmente vai impedir os preços de superarem as máximas deste ano de US$ 98,24 o barril para o contrato negociado na Nymex e de US$ 119,17 o barril para o brent", disse Varga em nota a clientes.

Um leve suporte para os preços foi fornecido pela paralisação do campo Buzzard, no Mar do Norte, mas isso acabou sendo apenas temporário. Notícias de aumento nas tensões entre o Sudão e o Sudão do Sul podem fornecer alguma sustentação, mas analistas acreditam que os 350 mil barris de produção diária de petróleo dos dois países - que está paralisada desde o fim de 2011 - voltarão ao mercado em breve.

Recentemente temores geopolíticos mais amplos vêm fornecendo um prêmio de risco para o petróleo. Em nota a clientes, analistas do Morgan Stanley destacaram um ataque a um oleoduto que liga o Iraque à Turquia, a ameaça de mais sanções ao Irã por causa de seu programa nuclear, o potencial de disseminação da instabilidade no Oriente Médio a partir da Síria e a inquietação civil na Líbia e na Nigéria.

Nesta semana as três maiores agências de petróleo do mundo vão publicar suas avaliações mensais sobre o mercado de petróleo. O Departamento de Energia dos EUA (DOE) e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) fazem isso amanhã, enquanto a Agência Internacional de Energia (AIE) faz isso na quarta-feira.

Às 7h51 (de Brasília), o petróleo para julho negociado na Nymex caía 0,46%, a US$ 95,59 o barril, enquanto o brent recuava 0,37% na ICE, para US$ 104,17 o barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesEnergiaPetróleo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame