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Petrobras assina contrato com Sembcorp Marine para construção da plataforma P-82

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), P-82 terá capacidade para produzir até 225 mil barris de óleo por dia

O projeto prevê a interligação de 16 poços, sendo 9 produtores e 7 injetores (YASUYOSHI CHIBA/AFP/Getty Images)

O projeto prevê a interligação de 16 poços, sendo 9 produtores e 7 injetores (YASUYOSHI CHIBA/AFP/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de outubro de 2022 às 09h58.

Última atualização em 4 de outubro de 2022 às 10h00.

A Petrobras informa que assinou nesta terça-feira, 4, contrato com a empresa Sembcorp Marine Rigs & Floaters para a construção da plataforma P-82, como resultado do avanço do projeto de desenvolvimento do campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a estatal afirma que a P-82 será do tipo FPSO e terá capacidade para produzir até 225 mil barris de óleo por dia, processar até 12 milhões de m3 de gás por dia e armazenar mais de 1,6 milhão de barris. O projeto prevê a interligação de 16 poços, sendo 9 produtores e 7 injetores.

Segundo a Petrobras, a plataforma está programada para entrar em operação em 2026. Esta será a décima plataforma a ser instalada no campo de Búzios, onde a estatal é a operadora com 92,6% de participação no campo, tendo como parceiras a CNOOC e a CNODC, com 3,7% cada.

A P-82 será a 29ª unidade a entrar em produção no pré-sal e integra a nova geração de plataformas da Petrobras, que se caracterizam pela alta capacidade de produção e pelas tecnologias inovadoras de baixo carbono.

A unidade incorporará, por exemplo, a chamada tecnologia de flare fechado, que aumenta o aproveitamento do gás, de forma segura e sustentável, e impede que ele seja queimado para a atmosfera. Outras inovações serão o sistema de detecção de gás metano, capaz de atuar na prevenção ou mitigação de riscos de vazamentos desse composto e o "digital twins" que consiste na reprodução virtual da plataforma para viabilizar simulações e testes remotos, antes de sua entrada em operação, fator que visa aumentar a segurança e a confiabilidade.

A plataforma será equipada ainda com a tecnologia CCUS - Captura Uso e Armazenamento geológico de CO2. A Petrobras é pioneira na utilização dessa tecnologia, que permite aliar aumento da produtividade com redução de emissões de carbono.

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