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Pão de Açúcar (PCAR3) cai 26% e lidera quedas do Ibovespa de março; confira as maiores baixas do mês

O Ibovespa também caiu em março, acumulando uma baixa de 0,71%

Há pontos de coleta distribuídos em todas as lojas Pão de Açúcar, Extra, Minuto Pão de Açúcar, Mini Extra e Compre Bem (Germano Lüders/Exame)

Há pontos de coleta distribuídos em todas as lojas Pão de Açúcar, Extra, Minuto Pão de Açúcar, Mini Extra e Compre Bem (Germano Lüders/Exame)

Janize Colaço
Janize Colaço

Repórter de Invest

Publicado em 28 de março de 2024 às 20h30.

Em março, o Ibovespa acumulou uma queda de 0,71%. E entre as ações que mais contribuíram para a queda do índice estão as do Pão de Açúcar (PCAR3), que desvalorizaram 26,55% nos últimos 30 dias.

Entre os fatores que levaram à queda da varejista de alimentos está o fato de que o controlador Casino, vai deixar de ter uma participação significativa no grupo. “O Casino está em processo de reestruturação de dívida. O grupo francês afirmou que sua participação no GPA será diluída e passará a deter apenas dois membros no conselho, antes eram quatro de oito membros”, diz Alexandre Rocha, assessor da RJ+ Investimentos.

Ele ainda explica que o novo conselho do GPA, que deverá tomar posse em abril, será formado por nove integrantes. Desse total, serão seis independentes, e presidido por Renan Bergmann no lugar de Naouri. “Essa notícia acabou não agradando muito o mercado, por trazer uma indecisão quanto ao futuro.”

Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) completam pódio de queda

Outras quedas expressivas no mês de março foram das varejistas Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3). que perderam 25% e 15,49%, respectivamente. No caso da primeira citada, o reperfilamento das dívidas de R$ 1,5 bilhão, junto ao balanço do quarto trimestre, acendeu o alerta do mercado sobre as suas dificuldades operacionais. “A Casas Bahia segue ainda pressionada pelo profundo processo de reestruturação, fraca conjuntura macroeconômica e menor dinamismo da economia. Casas de análise reforçam recomendação de neutro para a varejista.”

Já em relação ao par de setor, a Magalu, o balanço da empresa foi consideravelmente melhor que o apresentado pela concorrente — sendo a primeira vez que a empresa registrou lucro positivo antes dos impostos, após nove trimestres no negativo. “XP, Bradesco BBI, Santander e Safra mantém recomendações neutras para o papel, com visão cautelosa em relação à companhia. BTG recomenda compra, com preço alvo de R$ 6”, explica Rocha.

As maiores quedas do Ibovespa do mês

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