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Ouro fecha em baixa, pressionado por alta do dólar e dos juros dos Treasuries

Commodity com entrega prevista para fevereiro de 2024 fechou em baixa de 0,48%

Ouro: commodity com entrega prevista para dezembro fechou em queda de 1,01% (KTSDESIGN/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images)

Ouro: commodity com entrega prevista para dezembro fechou em queda de 1,01% (KTSDESIGN/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 30 de novembro de 2023 às 16h15.

O contrato mais líquido do ouro fechou em baixa nesta quinta-feira, 30, pressionado por uma recuperação do dólar, que pressiona o metal, que é cotado na moeda americana. A força do dólar, que torna o ouro mais caro para detentores de outras divisas, ainda se soma a um avanço nos rendimentos dos Treasuries, que competem com a commodity como ativo de segurança.

Ambos os movimentos ocorrem na esteira da publicação de dados da economia dos Estados Unidos na sessão. Já no mês, o preço do ouro registra avanço.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro de 2024 fechou em baixa de 0,48%, a US$ 2067,1 por onça-troy. No mês, houve avanço de 2,20%.

Para Edward Meier, analista da Marex, o dólar mais forte está afetando os metais preciosos, com o ouro em queda.

Dados de inflação, gastos com consumo e renda pessoal dos EUA não trouxeram surpresa, sugerindo que o aperto monetário do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) já pode estar fazendo efeito na economia, segundo economista. De acordo com ferramenta do CME Group, o mercado voltou a ver maio como mês mais provável para o início de um novo ciclo de corte de juros pelo Fed.

Repercutindo os números, a High Frequency Economics (HFE) comentou que o crescimento da economia dos EUA deverá arrefecer e a inflação deverá desacelerar ainda mais, no que a consultoria classificou como uma notícia positiva para o Fed. "Um abrandamento sustentado das pressões sobre os preços apoiará uma posição política estável por parte do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês). Esperamos que o próximo passo do Fed seja um corte nas taxas, provavelmente em meados do próximo ano", apontou.

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