Mercados

O tombo que fez a GoPro perder US$ 12,5 mi em um só dia

Ações da companhia despencaram após anúncio de encolhimento de mais de 40% das receitas

GoPro: ações em queda livre (Emmanuel Foudrot/Reuters)

GoPro: ações em queda livre (Emmanuel Foudrot/Reuters)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 5 de novembro de 2016 às 06h00.

Última atualização em 5 de novembro de 2016 às 08h04.

São Paulo — O mês de novembro não começou bem para a GoPro. Em um só dia, a companhia que fabrica câmeras famosas entre esportistas perdeu cerca de 12,5 milhões de dólares em valor de mercado. Os dados são da Economatica.

A desvalorização ocorreu logo após a empresa anunciar, na última quinta-feira (03), que suas receitas caíram mais de 40% no terceiro trimestre. De julho a setembro deste ano, a GoPro faturou 240,6 milhões de dólares – ante os 400,3 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

A notícia azedou o humor do mercado e fez com que as ações da companhia despencassem 22% nas negociações após o horário regular do pregão. No dia seguinte, as quedas continuaram, mesmo que menos intensas.

Futuro

Daqui para a frente, a GoPro enfrentará o desafio de despertar, mais uma vez, o interesse dos investidores. Em outubro de 2012, após estrear na bolsa, as ações da companhia eram cotadas por quase 90 dólares. Dois anos depois, os papéis são negociados a pouco mais de 11 dólares.

Um dos motivos para o descontentamento, sugerem analistas, é a dificuldade de a empresa diversificar seu portfólio. No ano passado, o lançamento da Hero4 Session não deu os resultados esperados e o estoque encalhado gerou outra queda livre de ações.

Recentemente, a GoPro apresentou seu primeiro drone, chamado Karma. Talvez, a esperança da companhia possa vir dos céus.

Acompanhe tudo sobre:AçõesGoPro

Mais de Mercados

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade

Após vender US$ 3 bilhões, segundo leilão do Banco Central é cancelado