Invest

Minério de ferro bate recorde com oferta insuficiente e inflação no radar

Os índices de utilização da capacidade dos altos-fornos em 247 siderúrgicas pela China saltaram para 90,59% na semana passada, maior nível desde o início de março

Os futuros mais ativos do minério de ferro para entrega em setembro saltaram 10% (Germano Lüders/Exame)

Os futuros mais ativos do minério de ferro para entrega em setembro saltaram 10% (Germano Lüders/Exame)

R

Reuters

Publicado em 10 de maio de 2021 às 08h22.

Última atualização em 10 de maio de 2021 às 09h44.

Os futuros do aço e do minério de ferro de referência na China tocaram máximas históricas nesta segunda-feira, em meio a uma demanda robusta e preocupações com a oferta, além de expectativas de alta na inflação que também ajudaram a alimentar compras especulativas.

Os índices de utilização da capacidade dos altos-fornos em 247 siderúrgicas pela China saltaram para 90,59% na semana passada, maior nível desde o início de março, mostraram dados da consultoria Mysteel.

Os futuros mais ativos do minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian, para entrega em setembro, saltaram 10%, para máxima recorde de 1.326 iuanes (206,30 dólares) por tonelada.

Na bolsa de Cingapura, o contrato junho do minério de ferro subiu 9,5%, para 224,65 dólares por tonelada.

"Atualmente, participantes do mercado estão negociando derivativos de minério de ferro como criptomoedas... não com base nos fundamentos, só pela força do momento", disse Atilla Widnell, da Navigate Commodities.

Os preços do aço na bolsa de futuros de Xangai e os mercados spot também foram apoiados pelo aumento nos custos das matérias-primas.

O vergalhão de aço para entrega em outubro avançou 6%, para 6.012 iuanes por tonelada, maior valor já registrado.

Acompanhe tudo sobre:ChinaMinério de ferro

Mais de Invest

Fundador do Telegram anuncia lucro líquido pela primeira vez em 2024

Banco Central fará leilão à vista de até US$ 3 bi na quinta-feira

Marcopolo avança na eletrificação com aquisição de participação em empresa chilena

Suzano (SUZB3) aprova pagamento de R$ 657 milhões em juros sobre capital próprio