Mercados

Merrill Lynch ainda aposta nas ações da Hypermarcas

Banco vê uma possível listagem nos Estados Unidos e uma “venda estratégica”

Merrill Lynch ainda aposta no potencial da Hypermarcas

Merrill Lynch ainda aposta no potencial da Hypermarcas

DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2012 às 17h39.

São Paulo – Embora acredite que a Hypermarcas (HYPE3) tenha bons desafios pela frente, o Bank of America Merrill Lynch continua apostando no potencial do papel, mesmo com o prejuízo que a empresa obteve no ano de 2011. O banco segue com a recomendação de “compra” para as ações, com preço estimado em 18 reais, potencial de valorização de 57,2%.

“Enquanto esperamos uma reação negativa do mercado aos resultados, acreditamos que os ajustes no negócio estão completos e as ações devem se apoiar na normalização dos estoques e nas indicações de um modesto retorno ao crescimento já no início de 2012”, afirmam os analistas Robert Ford e Marcelo Santos em relatório distribuído para clientes.

Entre as projeções feitas para o futuro da Hypermarcas na bolsa, os analistas do BofA Merrill Lynch afirmam que veem a possibilidade de a empresa lançar ADRs (recibo de ações estrangeiras negociados nos Estados Unidos).

Além disso, eles afirmam que os rumores sobre uma possível venda estratégica devem continuar impulsionando os papéis. Embora a empresa já tenha desmentido o fato, especulações sobre uma possível entrada do BTG Pactual no controle da Hypermarcas impulsionaram os papéis em janeiro.

Mercado dividido

A recomendação e análise de preço-potencial para a empresa feita pelo Bank of America Merrill Lynch é bem diferente da opinião da Fator Corretora. Também em relatório, o analista Iago Whately rebaixou a recomendação para as ações da empresa, que passou de “compra” para “manutenção”. O preço-alvo para o papel foi mantido em 12,10 reais, potencial de valorização de 5,67%, bem abaixo da estimativa do BofA.

A analista Sandra Peres, da Coinvalores, também não gostou muito dos números da empresa e reiterou a recomendação de “manutenção” para os papéis. “Acreditamos que os números no curto prazo ainda possam ser negativos, passando a melhor mais no meio do ano”, afirmou em relatório.

O papel, que abriu o pregão como a maior queda do Ibovespa, reverteu a tendência e há pouco subia 2,71%.

http://d1nfmblh2wz0fd.cloudfront.net/items/loaders/loader_1063.js?aoi=1311798366&pid=1063&zoneid=14729&cid=&rid=&ccid=&ip=

http://d1nfmblh2wz0fd.cloudfront.net/items/loaders/loader_1063.js?aoi=1311798366&pid=1063&zoneid=14729&cid=&rid=&ccid=&ip=http://d1nfmblh2wz0fd.cloudfront.net/items/loaders/loader_1063.js?aoi=1311798366&pid=1063&zoneid=14729&cid=&rid=&ccid=&ip=

Acompanhe tudo sobre:Análises fundamentalistasB3bolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasHypera Pharma (Hypermarcas)IndústriaMercado financeiro

Mais de Mercados

EUA e Brasil decidem próximas taxas de juros: o que esperar da Super Quarta?

Ações da Microsoft caem até 7% no aftermarket após resultados do 2º trim.

Musk diz que Tesla (TSLA34) pode lançar direção 100% autônoma na China até o final do ano

Às vésperas da decisão do Copom, Ibovespa fecha em queda puxado por commodities

Mais na Exame