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Maior inflação nos EUA desde 1981, Inter, GOL e o que mais move o mercado

Cautela predomina no mercado internacional às vésperas da divulgação do índice de preços ao consumidor americano

 (Chip Somodevilla/Getty Images)

(Chip Somodevilla/Getty Images)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 12 de abril de 2022 às 07h08.

Última atualização em 13 de abril de 2022 às 06h13.

Preocupações sobre o nível da inflação global voltam a ditar o ritmo dos mercados nesta terça-feira, 12, enquanto investidores aguardam a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor americano (CPI, na sigla em inglês) de março.

O indicador, previsto para às 9h30, deve apontar para uma inflação mensal de 1,2% ante alta de 0,8% em fevereiro, segundo o consenso de mercado. Na comparação anual, economistas esperam por uma aceleração do CPI de 7,9% para 8,4%. Se confirmado, será o CPI mais alto desde 1981. Números superiores aos projetados podem reforçar ainda mais a percepção sobre a necessidade de apertos mais duros na política monetária do Federal Reserve.

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Os rendimentos dos títulos americanos, que refletem a expectativa de alta de juros nos Estados Unidos, avançam nesta manhã. O destaque estão com os títulos de 10 anos, que operam com o maior rendimento desde dezembro de 2018, acima de 2,80%.

Apesar da maior cautela no mercado internacional, os índices futuros americanos operam de forma mista. O Nasdaq, com empresas mais dependentes de estímulos, apresenta alguma recuperação nesta manhã, após ter caído mais de 2% na véspera, encerrando com o pior desempenho de Wall Street.

Na Europa, além da inflação, investidores avaliam os efeitos colaterais da guerra na Ucrânia no crescimento econômico. Nesta terça, o índice de confiança ZEW da Alemanha bateu mínima desde o início da pandemia, ainda que levemente melhor que o previsto. A bolsa de Frankfurt cai mais de 1%, sendo destaque negativo do mercado europeu.

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  • Veja a seguir o desempenho dos indicadores às 7h (de Brasília):

    • Hang Seng (Hong Kong): +0,52%
    • SSE Composite (Xangai): +1,46%
    • Nikkei (Tóquio): -1,81%
    • FTSE 100 (Londres): -0,46%
    • DAX (Frankfurt): -1,05%
    • CAC 40 (Paris): -0,77%
    • S&P futuro (Nova York): -0,01%
    • Nasdaq futuro (Nova York): +0,17%
    • Petróleo Brent (Londres): +3,48% (para US$ 101,91)

Commodities

O mercado de commodities volta a pressionar as expectativas de inflação nesta manhã, com o petróleo sendo negociado acima de US$ 100, após ter perdido a marca no início da semana. No radar, estão perspectivas de maior demanda com alívio de restrições à covid-19 na China e sinais de oferta apertada por parte da OPEP. Já o minério de ferro saltou 4% nesta madrugada, segundo a Reuters, com expectativa de melhora na logística do metal, que vinha sendo afetada pela pandemia na China.

Inter

O Inter apresentou crescimento anual de 82% do número de clientes para 18,6 milhões em prévia operacional do primeiro trimestre. O saldo médio em conta por cliente foi de R$ 1.100. As transações em cartão foi de R$ 14,1 bilhões, 86% maior que no mesmo período do ano passado.

Além da prévia operacional, a companhia anunciou uma parceria com o Banco Mercantil "tendo por objeto a realização conjunta de operações de cessão de créditos, explorando as complementaridades das instituições".

"O acordo compreende a realização de operações de cessão de créditos originadas pelo Mercantil do Brasil ao Inter, conforme melhor conveniência das partes em cada caso, com volume total de até R$ 2 bilhões, e prazo de 18 meses", afirmou o Inter comunicado ao mercado.

GOL

A GOL (GOLL4) estima que tenha dado prejuízo líquido por ação de R$ 1,98 no primeiro trimestre do ano. A margem Ebitda, segundo a companhia, ficou próxima de 11%.

Prévia da construção

A Direcional (DIRR3) apresentou crescimento de 21% do volume de vendas líquidas em prévia do primeiro trimestre, alcançando R$ 622 milhões. O VGV em lançamentos ficou em R$ 599 milhões, com 4% de alta anual. Nas operações da Riva, as vendas saltaram 40% para R$ 171 milhões. A Mitre (MTRE3), que também divulgou sua prévia, teve alta de 85,3% nas vendas líquidas para R$ 153,5 milhões A companhia espera lançar cinco empreendimentos no ano.

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