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Magazine +14,1%; Bolsa sobe 1,3%…

Magazine Luiza surpreende, novamente A varejista Magazine Luiza foi o grande destaque do dia no mercado financeiro. Após apresentar uma alta de 1.014% nos lucros do primeiro trimestre, as ações da companhia subiram 14,1%. Além da alta no lucro, que foi de 58,6 milhões de reais, a receita subiu 24%, para 2,81 bilhões de reais. […]

FREDERICO TRAJANO, DA MAGAZINE LUIZA: companhia surpreendeu mais uma vez com alta no lucro / Germano Lüders

FREDERICO TRAJANO, DA MAGAZINE LUIZA: companhia surpreendeu mais uma vez com alta no lucro / Germano Lüders

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2017 às 18h40.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h16.

Magazine Luiza surpreende, novamente

A varejista Magazine Luiza foi o grande destaque do dia no mercado financeiro. Após apresentar uma alta de 1.014% nos lucros do primeiro trimestre, as ações da companhia subiram 14,1%. Além da alta no lucro, que foi de 58,6 milhões de reais, a receita subiu 24%, para 2,81 bilhões de reais. As vendas do e-commerce foram destaque mais uma vez, crescendo 56,2% (enquanto o comércio eletrônico brasileiro cresceu 8,11% no período). Em teleconferência de resultados, o presidente da companhia, Frederico Trajano, disse que a empresa segue implementando o projeto de mudança digital. A Magazine informou que pretende acelerar o ritmo de abertura de lojas, principalmente as chamadas “virtuais” — que tem menor metragem e a venda é totalmente online, sem produtos em exposição.

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Bolsa: alta na semana

Após duas quedas, o Ibovespa fechou a sexta-feira com alta de 1,31%. Na semana, o índice teve alta de 0,47%. As ações da mineradora Vale e da Petrobras recuperaram nesta sexta-feira parte das perdas sofridas nos últimos dias. Os papéis ordinários da Petrobras subiram 5,2% — a maior alta do dia — e os preferenciais, 4,3%. Na Vale as ações ordinárias tiveram alta de 3,3% e as preferenciais de 2,5%.

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Exportação de veículos em alta

A produção de veículos no Brasil teve queda de 18,8% em abril na comparação com o mês anterior. Já na comparação com abril do ano passado, a produção foi 11,4% maior. Foram 191.100 carros produzidos em abril. Já as vendas totais de veículos novos caíram 17,1% na comparação com março, para 156.900 unidades. Na comparação com abril do ano passado, houve também baixa nas vendas, de 3,7%. Ainda segundo dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, as exportações de veículos e máquinas agrícolas e rodoviárias do país cresceram 55,5% na comparação entre abril de 2017 e de 2016, para 1,26 bilhão de dólares.

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Aviação em recuperação?

Após 19 meses de baixa, a demanda doméstica na aviação subiu 5,4% em março, em relação a igual mês de 2016. A oferta também avançou, 3,5%, após 18 meses de baixa. Gol e Latam permaneceram na liderança no mercado doméstico, com participações de mercado de 35% e 33%, respectivamente. A Azul teve participação de 18,7% no mês, e a Avianca, 12,7%. A taxa de aproveitamento das aeronaves foi de 79% em março, o que representou alta de 1,9% frente a um ano antes.

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Recall da Volks

A Volkswagen anunciou nesta sexta-feira um recall de 54.000 veículos no Brasil fabricados entre 1º de março de 2016 e 12 de janeiro de 2017. Os veículos são dos modelos Gol, Voyage, Saveiro, Up!, Fox, CrossFox, SpaceFox e Space Cross. Segundo a empresa, foi constatada a possibilidade de pane elétrica, com chance de desligar o motor e causar acidentes. O atendimento para a inspeção e, se necessária, a troca de peças começa no dia 10 de maio.

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Queda de investimentos

No primeiro ano da atual crise econômica brasileira, 2015, o governo federal, estados e municípios reduziram seus investimentos em 36,2 bilhões de reais, segundo divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira. A chamada formação bruta de capital fixo chegou a 101,9 bilhões de reais em 2015, queda de 26,2% em relação ao valor de 2014. O maior decréscimo veio dos governos estaduais, com 38% de queda. A queda de investimento coincide com a piora nas contas públicas. Os governos encerram 2015 com um déficit somado de 512,2 bilhões de reais, valor que representou 8,5% do PIB naquele ano.

 

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