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Light (LIGT3): Conselho de Administração aprova novo plano de recuperação judicial

O plano da Light envolve capitalização no valor de R$ 3,2 bilhões. Deste total, R$ 1 bilhão viria dos acionistas de referência da companhia

Light (LIGT3): novo plano de recuperação judicial prevê a conversão de ao menos 35% dos créditos por ações por parte dos credores (Light/Divulgação)

Light (LIGT3): novo plano de recuperação judicial prevê a conversão de ao menos 35% dos créditos por ações por parte dos credores (Light/Divulgação)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 20 de maio de 2024 às 07h40.

O Conselho de Administração da Light (LIGT3) aprovou os termos de seu novo plano de recuperação judicial da empresa em reunião realizada neste domingo, 20. Segundo a Light, o plano contou com mudanças após a negociação com os credores. O plano prevê o aporte de recursos na companhia, mediante aumento de capital, e o pagamento integral de credores com valores a receber de até R$ 30 mil.

Segundo fontes, foram feitos ajustes em relação ao plano aprovado pelo Conselho no fim de março. Em comunicado, a Light informou que houve a inclusão de detalhamentos quanto às etapas de implementação das medidas previstas no novo plano com o objetivo de "soerguimento da companhia e superação da sua atual situação econômico-financeira, assim como a continuidade da prestação dos serviços no âmbito das concessões de titularidade do Grupo Light, a preservação de valor e a promoção de sua função social".

Assim, o plano da Light envolve capitalização no valor de R$ 3,2 bilhões. Deste total, R$ 1 bilhão viria dos acionistas de referência da companhia — Nelson Tanure, Ronaldo Cézar Coelho e Beto Sicupira, que detêm 65% dos papéis do grupo — enquanto os outros R$ 2,2 bilhões viriam da conversão de dívida em novas ações.

Dessa forma, o plano prevê a conversão de ao menos 35% dos créditos por ações por parte dos credores. O restante dos créditos será remunerado por IPCA mais 5% ao ano, com pagamento em oito anos. Para quem não aderir à conversão, a taxa será de 3% e amortização em 13 anos, segundo o plano aprovado em março.

Com o plano, a dívida cai de R$11 bilhões para R$7,8 bilhões. Além disso, há o alongamento das dívidas, assim como o período de carência de 3,5 anos, que, segundo fontes, vai permitir maior fôlego financeiro para a empresa nos próximos três anos.

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