Libra e euro têm queda forte após dados ruins na Europa
A libra caiu para o nível mais baixo diante do dólar desde julho de 2010 e o euro perdeu o piso de US$ 1,30 em reação a indicadores fracos sobre a economia europeia
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2013 às 11h18.
Londres - A libra caiu para o nível mais baixo diante do dólar desde julho de 2010 e o euro perdeu o piso de US$ 1,30 em reação a indicadores fracos sobre a economia europeia.
Enquanto isso, o dólar ganhou força em razão do seu status de porto seguro, diante do fracasso das últimas tentativas dos senadores dos EUA de evitar os cortes automáticos de gastos que entram em vigor nesta sexta-feira.
O principal motivo para a queda da libra foi o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial do Reino Unido, que caiu para 47,9 em fevereiro, abaixo do patamar de 50,0, o que indica contração da atividade. A libra passou a operar na casa de US$ 1,50 e chegou à mínima de US$ 1,5013.
O indicador alimentou expectativas de que o banco da Inglaterra (BoE) retome alguma forma de relaxamento monetário na reunião da próxima quinta-feira (07/03).
Em nota a clientes, estrategistas do BNP Paribas afirmaram esperar que o BoE anuncie uma extensão de 25 bilhões de libras (US$ 37,9 bilhões) no programa de compra de bônus.
A atividade econômica na zona do euro também permaneceu fraca em fevereiro, sugerindo que haverá dificuldades para que se alcance o fim da recessão.
O PMI industrial do bloco ficou estável em 47,9, acima da previsão de 47,8, mas continuou apontando contração da atividade. Além disso, a taxa de desemprego atingiu o recorde de 11,9% em janeiro.
A demanda por dólar foi puxada pela questão dos cortes de gastos automáticos no orçamento dos EUA. Analistas do UBS afirmaram que o cenário beneficia o dólar, que normalmente atrai demanda mesmo quando a fonte de aversão ao risco é os EUA.
Enquanto isso, a coroa sueca atingiu a máxima em seis meses diante do euro depois do anúncio de que o PMI industrial da Suécia subiu para 50,9 em fevereiro, de 49,2 em janeiro, e de que o Produto Interno Bruto (PIB) do país ficou estável no quarto trimestre do ano passado em comparação com o terceiro, mas subiu 1,4% ante o mesmo período de 2011.
A previsão dos economistas era de contração trimestral de 0,8% e expansão anual de 1,0%. O euro caiu até 8,3726 coroas.
Às 10h11 (de Brasília), o euro caía para US$ 1,3001, de US$ 1,3055 no fim da tarde de quinta-feira (28/02), depois de chegar à mínima de US$ 1,2986. O dólar subia para 92,70 ienes, de 92,55 ienes, e a libra recuava para US$ 1,5036, de US$ 1,5170.
O euro tinha queda para 120,48 ienes, de 120,87 ienes na quinta (28/02). O índice do dólar medido pelo Wall Street Journal estava em 73,111, de 72,856. As informações são da Dow Jones.
Londres - A libra caiu para o nível mais baixo diante do dólar desde julho de 2010 e o euro perdeu o piso de US$ 1,30 em reação a indicadores fracos sobre a economia europeia.
Enquanto isso, o dólar ganhou força em razão do seu status de porto seguro, diante do fracasso das últimas tentativas dos senadores dos EUA de evitar os cortes automáticos de gastos que entram em vigor nesta sexta-feira.
O principal motivo para a queda da libra foi o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial do Reino Unido, que caiu para 47,9 em fevereiro, abaixo do patamar de 50,0, o que indica contração da atividade. A libra passou a operar na casa de US$ 1,50 e chegou à mínima de US$ 1,5013.
O indicador alimentou expectativas de que o banco da Inglaterra (BoE) retome alguma forma de relaxamento monetário na reunião da próxima quinta-feira (07/03).
Em nota a clientes, estrategistas do BNP Paribas afirmaram esperar que o BoE anuncie uma extensão de 25 bilhões de libras (US$ 37,9 bilhões) no programa de compra de bônus.
A atividade econômica na zona do euro também permaneceu fraca em fevereiro, sugerindo que haverá dificuldades para que se alcance o fim da recessão.
O PMI industrial do bloco ficou estável em 47,9, acima da previsão de 47,8, mas continuou apontando contração da atividade. Além disso, a taxa de desemprego atingiu o recorde de 11,9% em janeiro.
A demanda por dólar foi puxada pela questão dos cortes de gastos automáticos no orçamento dos EUA. Analistas do UBS afirmaram que o cenário beneficia o dólar, que normalmente atrai demanda mesmo quando a fonte de aversão ao risco é os EUA.
Enquanto isso, a coroa sueca atingiu a máxima em seis meses diante do euro depois do anúncio de que o PMI industrial da Suécia subiu para 50,9 em fevereiro, de 49,2 em janeiro, e de que o Produto Interno Bruto (PIB) do país ficou estável no quarto trimestre do ano passado em comparação com o terceiro, mas subiu 1,4% ante o mesmo período de 2011.
A previsão dos economistas era de contração trimestral de 0,8% e expansão anual de 1,0%. O euro caiu até 8,3726 coroas.
Às 10h11 (de Brasília), o euro caía para US$ 1,3001, de US$ 1,3055 no fim da tarde de quinta-feira (28/02), depois de chegar à mínima de US$ 1,2986. O dólar subia para 92,70 ienes, de 92,55 ienes, e a libra recuava para US$ 1,5036, de US$ 1,5170.
O euro tinha queda para 120,48 ienes, de 120,87 ienes na quinta (28/02). O índice do dólar medido pelo Wall Street Journal estava em 73,111, de 72,856. As informações são da Dow Jones.