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Itaú BBA vê upside perto de 30% para Magazine Luiza e recomenda compra

Analistas do banco veem oportunidades de entrada em segmento gamer e desenvolvimento da estratégia de fintech

Centro de Distribuição do Magazine Luiza | Foto: Leandro Fonseca (Leandro Fonseca/Exame)
GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 9 de setembro de 2021 às 16h26.

Última atualização em 10 de setembro de 2021 às 00h10.

O Itaú BBA retomou a cobertura das ações do Magazine Luiza (MGLU3) com recomendação de compra e preço-alvo de 24 reais para o fim de 2022. Com os papéis da empresa de e-commerce e varejo negociados a 18,85 reais no fechamento desta quinta-feira, 9, de setembro, o potencial de alta (upside), segundo o banco, seria de 27,3%.

Em relatório, analistas do BBA pontuam que movimentações recentes do Magazine Luiza envolvendo aquisições, posicionamento logístico e estratégias de fintech adicionaram otimismo sobre a visão da companhia.

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Para o banco, a aquisição daKaBuM!, uma das principais apoiadoras do e-sports no país, deve abrir espaço para que a companhia aumente sua participação no segmento de jogos eletrônicos.

"A KaBuM! vende principalmente hardware de computador e jogos, o que complementa o sortimento do Magazine Luiza e permite atingir uma base de clientes que ainda não conquistou: os gamers."

"Aaquisição também abre a possibilidade de um novo empreendimento no setor de jogos. Após a aquisição do Jovem Nerd — focado no universo geek — este poderia ser mais um passo para o mundo dos jogos", afirma o BBA em relatório.

Na frente de logística, os analistas ressaltam os planos de expansão do número de lojas físicas e centros de distribuição nos próximos três anos.

"Esperamos que a atualização logística desempenhe um papel fundamental no posicionamento do Magazine Luiza entre os vencedores da corrida digital no Brasil. Acreditamos que escala, tráfego, nível de serviço e serviços oferecidos aos vendedores serão as principais vantagens competitivas dos marketplaces nos próximos anos — e todas envolvem uma melhor logística."

Parte desses serviços oferecidos a vendedores de seu marketplace envolve a estratégia de fintech da companhia, que envolve a concessão de crédito a lojistas e integração das vendas físicas e digitais.

Magazine Luiza: serviços financeiros para vendedores do marketplace (Magazine Luiza/Divulgação)

Segundo o BBA, o interesse de vendedores por crédito do Magazine Luiza deve ser ainda maior devido, principalmente, a dois fatores. Um deles é o relacionamento já existente com a companhia e a possibilidade de integração dos serviços financeiros em plataformas já utilizadas pelos vendedores, "tornando mais fácil o controle de suas finanças".

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