Mercados

Investidor comemora possível venda da dona das Havaianas

J&F fechou acordo de confidencialidade com o fundo Cambuhy envolvendo a venda do controle acionário da Alpargatas

Havaianas: fabricante dos famosos chinelos poderá ser vendida em breve (Paulo Whitaker/Reuters)

Havaianas: fabricante dos famosos chinelos poderá ser vendida em breve (Paulo Whitaker/Reuters)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 26 de junho de 2017 às 11h43.

Última atualização em 26 de junho de 2017 às 16h06.

São Paulo -- As ações da Alpargatas, dona de marcas como Havaianas, começaram a semana em alta. Mais cedo, a fabricante de calçados informou que a J&F (sua controladora) fechou um acordo de confidencialidade com o fundo Cambuhy para a venda do controle acionário da empresa.

Por volta das 16h, os papéis preferenciais da Alpargatas subiam 3,63%, a 13,12 reais, enquanto as ordinárias tinham ganhos de 1,53%, a 13,30 reais. No mesmo horário, o Ibovespa subia 1,76%, para 62.161 pontos.

De acordo com o jornal Valor Econômico, a gestora Cambuhy -- que tem entre seus sócios a família Moreira Salles -- avalia a compra em parceria com a Gávea Investimentos. Atualmente, a J&F detém 86% das ações da Alpargatas.

Vende-se

Além da Alpargatas, a J&F pretende se desfazer de outras companhias do grupo, como a Eldorado. Entre os motivos para a venda está a necessidade de pagar uma multa no valor de 10,3 bilhões de reais.

O montante faz  parte de um acordo fechado com a Justiça, após membros da família Batista admitirem o suborno de políticos em troca de vantagens para as suas empresas.

A JBS, também controlada pela J&F, também tenta vender ativos. Recentemente, o frigorífico colocou à venda a fatia de 19,2% da Vigor Alimentos, além da sua participação acionária na Moy Park, na Five Rivers Cattle Feeding e algumas fazendas.

Acompanhe tudo sobre:AlpargatasFusões e AquisiçõesHavaianasJ&FJBS

Mais de Mercados

Funcionários do Starbucks entram em greve nos Estados Unidos

Banco Central anuncia novos leilões de câmbio com oferta de até US$ 7 bilhões nesta sexta

Nike supera expectativas de Wall Street no 2º trimestre com novo CEO no comando

Com a disparada do dólar, BC já queimou US$ 20 bi da reserva internacional