Ibovespa recua com cena política tensa
Às 10h32, o Ibovespa recuava 1,23%, a 49.439 pontos. O volume financeiro era de 454 milhões de reais
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2016 às 11h50.
São Paulo - O principal índice da Bovespa recuava nesta sexta-feira, com o quadro externo desfavorável e acirramento das tensões políticas internas endossando realização de lucros na primeira sessão de abril, após fortes ganhos no mês passado.
Às 10h32, o Ibovespa recuava 1,23%, a 49.439 pontos. O volume financeiro era de 454 milhões de reais.
Em março, o índice de referência do mercado acionário brasileiro acumulou alta de 16,97%, maior ganho mensal em mais de 13 anos.
No Brasil, a equipe da Guide Investimentos destaca que abril começa com a manutenção das incertezas políticas.
"Manifestações pró-PT e vontade dos ministros peemedebistas de permanecer em seus cargos parecem adicionar dúvidas ao cenário base de 'ruptura'", afirma em nota a clientes.
Ao mesmo tempo, os mercados globais abrem o mês pressionados pela queda dos preços do petróleo , enquanto números sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos corroboraram apostas de elevação de juros gradual este ano.
O pregão também incluía a primeira prévia da carteira do Ibovespa que irá vigorar a partir de maio, com a exclusão das ações da varejista Cia Hering e da operadora de telecomunicações Oi.
Destaques
PETROBRAS tinha as preferenciais em queda de 4,43%, acompanhando o declínio do petróleo e contaminada pelo aumento de incertezas no plano político. A companhia divulgou que aprovou um plano de desligamento voluntário para até 12 mil empregados.
VALE mostrava as preferenciais em baixa de 2,55%, apesar do avanço dos preços do minério de ferro na China
ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO caíam 1,76 e 1,63%, respectivamente, acompanhando a correção negativa no pregão brasileiro e pesando no Ibovespa dada a relevante fatia que ambos detêm no índice.
BANCO DO BRASIL perdia 1,77%, pressionado ainda por maior incerteza política.
AMBEV recuava 1,06%, também pressionando o índice pelo peso expressivo que tem na carteira, com dados mostrando queda na produção de cerveja no país em março também no radar.
SABESP perdia 0,54%, com agentes analisando decisão da agência reguladora de saneamento e energia do Estado de São Paulo, Arsesp, de autorizar a cancelamento de bônus para incentivar redução do consumo de água, assim como tarifa de contingência para maior consumo de água.
BRASKEM subia 1,62%, em meio a notícias de que a Odebrecht, controladora da petroquímica, colocou à venda um pacote de ativos na tentativa de levantar 12 bilhões de reais ao longo do ano.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, contudo, o presidente do grupo Odebrecht, Newton de Souza, disse que não tem intenção de vender a fatia na Braskem.
SUZANO PAPEL E CELULOSE avançava 1,97%, também na ponta positiva do Ibovespa, após quatro quedas seguidas, em movimento visto no setor como um todo, encontrando algum suporte na valorização do dólar frente ao real nesta sessão.
São Paulo - O principal índice da Bovespa recuava nesta sexta-feira, com o quadro externo desfavorável e acirramento das tensões políticas internas endossando realização de lucros na primeira sessão de abril, após fortes ganhos no mês passado.
Às 10h32, o Ibovespa recuava 1,23%, a 49.439 pontos. O volume financeiro era de 454 milhões de reais.
Em março, o índice de referência do mercado acionário brasileiro acumulou alta de 16,97%, maior ganho mensal em mais de 13 anos.
No Brasil, a equipe da Guide Investimentos destaca que abril começa com a manutenção das incertezas políticas.
"Manifestações pró-PT e vontade dos ministros peemedebistas de permanecer em seus cargos parecem adicionar dúvidas ao cenário base de 'ruptura'", afirma em nota a clientes.
Ao mesmo tempo, os mercados globais abrem o mês pressionados pela queda dos preços do petróleo , enquanto números sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos corroboraram apostas de elevação de juros gradual este ano.
O pregão também incluía a primeira prévia da carteira do Ibovespa que irá vigorar a partir de maio, com a exclusão das ações da varejista Cia Hering e da operadora de telecomunicações Oi.
Destaques
PETROBRAS tinha as preferenciais em queda de 4,43%, acompanhando o declínio do petróleo e contaminada pelo aumento de incertezas no plano político. A companhia divulgou que aprovou um plano de desligamento voluntário para até 12 mil empregados.
VALE mostrava as preferenciais em baixa de 2,55%, apesar do avanço dos preços do minério de ferro na China
ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO caíam 1,76 e 1,63%, respectivamente, acompanhando a correção negativa no pregão brasileiro e pesando no Ibovespa dada a relevante fatia que ambos detêm no índice.
BANCO DO BRASIL perdia 1,77%, pressionado ainda por maior incerteza política.
AMBEV recuava 1,06%, também pressionando o índice pelo peso expressivo que tem na carteira, com dados mostrando queda na produção de cerveja no país em março também no radar.
SABESP perdia 0,54%, com agentes analisando decisão da agência reguladora de saneamento e energia do Estado de São Paulo, Arsesp, de autorizar a cancelamento de bônus para incentivar redução do consumo de água, assim como tarifa de contingência para maior consumo de água.
BRASKEM subia 1,62%, em meio a notícias de que a Odebrecht, controladora da petroquímica, colocou à venda um pacote de ativos na tentativa de levantar 12 bilhões de reais ao longo do ano.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, contudo, o presidente do grupo Odebrecht, Newton de Souza, disse que não tem intenção de vender a fatia na Braskem.
SUZANO PAPEL E CELULOSE avançava 1,97%, também na ponta positiva do Ibovespa, após quatro quedas seguidas, em movimento visto no setor como um todo, encontrando algum suporte na valorização do dólar frente ao real nesta sessão.