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Ibovespa sobe 2,10% e fecha acima dos 110.000 pontos após 3 meses

Índices de ações em NY voltaram a registrar perdas no primeiro dia da reunião do Fed; Ibovespa acumula ganhos de 5,13% em janeiro

Painel de cotações na B3: Ibovespa recuperou o patamar de 110.000 pontos nesta terça-feira, dia 25 de janeiro | Foto: Germano Lüders/EXAME (Germano Lüders/Exame)
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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2022 às 10h47.

Última atualização em 25 de janeiro de 2022 às 18h45.

O Ibovespa acelerou os ganhos na tarde desta terça-feira, dia 25 de janeiro, e fechou com alta de 2,10%, aos 110.203,77 pontos, descolando-se de mais um dia de perdas dos principais índices de Nova York, o S&P 500, o Dow Jones e a Nasdaq Composite. Foi o primeiro fechamento do Ibovespa acima dos 110.000 pontos desde 20 de outubro de 2021.

No fechamento, o desempenho foi o seguinte:

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Foi um dia amplamente positivo para as ações do Ibovespa: dos 93 papeis que compõem o índice, 83 encerraram o pregão com ganhos, um ficou estável e apenas nove tiveram queda no dia.

Entre os destaques, ações de operadoras de saúde e de empresas de tecnologia.

Veja as 5 maiores altas do Ibovespa nesta terça:

E as 5 maiores quedas do Ibovespa nesta terça:

Em Nova York, ações de tecnologia voltaram a se destacar entre as perdas, com o Nasdaq recuando 2,28% -- a queda chegou a quase 3% no início da tarde. As ações da Nvidia recuaram 4,48%, e as da Apple, 1,14%.

No S&P 500, as ações da General Electric tiveram perdas de 5,98% depois da divulgação de que as receitas no quarto trimestre ficaram aquém das estimativas de Wall Street. As ações da American Express, por outro lado, subiram 8,87% com números positivos com cartões de crédito no mesmo período, em divulgação pela manhã.

A exemplo do ocorrido na segunda-feira, investidores ensaiaram um rali nos minutos finais dos pregões em Nova York, amenizando perdas que chegaram a ser mais acentuadas, mas o movimento acabou não se sustentando.

No centro das atenções dos investidores nesta terça continuaram a predominar a mesma agenda que deu o tom das negociações na véspera: (1) a primeira reunião do Federal Reserve, o Fed, em 2022, que começou hoje e termina amanhã no meio da tarde; a expectativa é que o banco central americano dê novas informações sobre o timing do aperto monetário nos próximos meses.

Novos resultados corporativos de empresas americanas no quarto trimestre, como 3M, ADM, Johnson & Johnson e Xerox, antes da abertura do mercado, e Microsoft, depois do fechamento. Foi a primeira das big techs a reportar o resultado, que superou as estimativas de Wall Street para o lucro por ação e as receitas. As ações, no entanto, fecharam em queda de 2,66% antes da divulgação dos números, em meio à queda das ações de tecnologia.

(3) tensões geopolíticas e militares com o temor da uma iminente invasão da Ucrânia pela Rússia.

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