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GPA sobe mais de 16% e lidera Ibovespa com rumores de avanço de Nelson Tanure

REAG atingiu 9,5% de participação na empresa; gestora administra diversos fundos do empresário, apontado como comprador do Dia e com interesse em fusão com a dona do Pão de Açúcar

GPA: papéis chegaram a subir 23%
Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Publicado em 16 de dezembro de 2024 às 13h12.

Última atualização em 16 de dezembro de 2024 às 18h29.

As ações do GPA (PCAR3) registram forte alta nesta segunda-feira, 16, após a divulgação de que a gestora de investimentos Reag Trust atingiu participação relevante na companhia.  Os papéis chegaram a subir 23%, sendo negociados a R$ 2,82, com alta de 19% no início da tarde, antes de entrarem em leilão. A ação fechou com valorização de 15,65%,  a R$ 2,74.

De acordo com correspondência enviada pela Reag ao GPA, fundos sob sua gestão passaram a deter  5,69% das ações ordinárias  da empresa, além de instrumentos financeiros derivativos que elevam a exposição total para 9,56%.

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A reação do papel tem a ver com um potencial movimento de fusão do GPA com o Dia. A Reag administra fundos do empresário Nelson Tanure, que tem em seu portfólio de investimentos empresas como Prio, Alliança e Light.

Depois de entrar em recuperação judicial no Brasil, a operação brasileira do Dia foi vendida em maio pelos controladores espanhóis para um veículo administrado pela MAM Asset Management, do Master.

A identidade do comprador não foi revelada à época da operação. De acordo com o jornal Valor Econômico, agora Tanure deve assumir a operação, com objetivo de criar uma corporation no setor de varejo. A intenção seria integrar a operação ao GPA, dono das marcas Pão de Açúcar e Extra.

Os rumores surgem em um momento de mudanças para o GPA, que vem reestruturando seus negócios, reperfilou sua estrutura financeiro e tem buscado margens mais robustas.

Fundado pela família Diniz, o grupo foi controlado pelo conglomerado francês Casino de 2012 até este ano, quando o grupo francês passou a reduzir sua fatia e diminuir sua presença em negócios na América Latina.

Ao longo deste ano, o Casino diminuiu sua participação no GPA de 40% para 22,5% e já sinalizou a intenção de sair completamente da região, enquanto tenta ajustar sua operação na França.

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