Invest

Goldman recomenda aposta no real com rali do petróleo

O baixo desempenho de moedas “oleosas” como o real, o peso colombiano e o ringgit malaio em relação ao petróleo abriu as portas para oportunidades de investimento

Goldman Sachs: analistas do Goldman recomendam comprar o real ou a moeda colombiana contra o rand da África do Sul (Getty Images/Getty Images)

Goldman Sachs: analistas do Goldman recomendam comprar o real ou a moeda colombiana contra o rand da África do Sul (Getty Images/Getty Images)

B

Bloomberg

Publicado em 9 de junho de 2022 às 10h10.

O Goldman Sachs está de olho em moedas de países emergentes altamente correlacionadas com o petróleo em meio a uma disparada duradoura nos preços da commodity.

O baixo desempenho de moedas “oleosas” como o real brasileiro, o peso colombiano e o ringgit malaio em relação ao petróleo abriu as portas para oportunidades de investimento, segundo analistas do Goldman liderados por Kamakshya Trivedi. Enquanto o Brent já subiu cerca de 60% só este ano, o banco projeta um aumento adicional de 13% nos preços para US$ 140 o barril até o terceiro trimestre.

Diante desse cenário, os analistas do Goldman recomendam comprar o real ou a moeda colombiana contra o rand da África do Sul.

Uma aposta de alta no ringgit da Malásia contra o peso filipino também oferece espaço para recuperar o rali da commodity, segundo os analistas. Eles também preferem comprar o dólar canadense em relação ao iene japonês, devido a um carry trade positivo e exposição ao petróleo em alta.

“Dada a ampla gama de forças que impulsionam o dólar, uma visão de alta do petróleo pode ser mais efetivamente expressa nos mercados de câmbio de países emergentes” usando negociações de valor relativo, escreveram os analistas em nota aos clientes.

Acompanhe tudo sobre:BloombergGoldman SachsPetróleoReal

Mais de Invest

Programa Pé-de-Meia: Caixa inicia pagamento da parcela de novembro na segunda-feira

Ibovespa sobe puxado por Petrobras após anúncio de dividendos

Escândalo de suborno nos EUA custa R$ 116 bilhões ao conglomerado Adani

Petrobras aprova pagamento de R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários