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Fundo Hedge Plus, do Itaú, reabre para captação em plataforma independente pela 1ª vez

Período para reservas e aplicação no fundo começou nesta segunda, 1º de março, e vai até amanhã; retorno acumulado do fundo multimercado é de 471% desde a abertura em 2010

Fundo multimercado Hedge Plus reabre para captação em plataformas independentes (nattanan23/Pixabay/Reprodução)

Fundo multimercado Hedge Plus reabre para captação em plataformas independentes (nattanan23/Pixabay/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2021 às 18h20.

Última atualização em 1 de março de 2021 às 18h27.

Na briga entre plataformas de investimento independentes e grandes bancos, o vencedor pode acabar sendo o investidor. E isso porque a pressão gerada nas duas pontas pela oferta de produtos de qualidade vêm provocando uma revolução não só na prateleira de produtos como no alcance e no acesso deles.

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Em uma dessas quebras de paradigma recente, o Itaú Hedge Plus, um dos fundos mais tradicionais do mercado e oferecido a clientes do banco Itaú Unibanco, passou a estar disponível para investimento em plataformas independentes.

O mínimo para investimento inicial é 10.000 reais, nas plataformas BTG Pactual digital, Easyinvest, Necton, Vitreo e Guide. O período para reservas e aplicação no fundo é pontual e rápido: começou nesta segunda-feira, 1º de março, e vai até amanhã, 2.

O Hedge Plus é um gigante por si só dentro da instituição financeira: tem quase 14 bilhões de reais de patrimônio e um DNA de um multimercado macro trading, ou seja, voltado a explorar vários mercados em busca das melhores assimetrias de risco e retorno, mas sem perder oportunidades de curto prazo.

Aproximadamente 70% da estratégia está direcionada aos temas de juros e inflação no Brasil e em mercados emergentes, câmbio e renda variável direcional (com exposição líquida em algum setor/ativo); os demais 30% fazem parte do livro long and short neutro em Brasil, América Latina e global, isto é, que se dedica a explorar ineficiências e distorções nos preços das ações de um mesmo setor ou de diferentes naturezas, inclusive para operar “vendido” (apostando na queda).

A mesa de gestão do Itaú é considerada uma das mais relevantes do mercado e formou algumas das mais importantes gestoras independentes. No mais recente movimento neste sentido está a criação das gestoras Genoa e Asset 1, ambas formadas por times egressos da Itaú Asset e que eram responsáveis pela condução do Hedge Plus. Atualmente, para fazer frente ao chamado “turnover” de equipes e manter a qualidade do produto, o Itaú realizou contratações de peso, com nomes vindos de gestoras como Gávea e J.P. Morgan.

Como um tradicional fundo multimercado, o Itaú Hedge Plus tem incidência de taxa de administração de 2% ao ano, além de 20% de performance sobre o que superar o CDI.

Desde o surgimento do produto que está disponível para aplicação, em 7 de maio de 2010, o retorno acumulado é de 471,4%, contra 154,8% do CDI no mesmo intervalo. A volatilidade do fundo é de 5,36%, considerando dados históricos disponíveis na consultoria Quantum Axis. O prazo de cotização e disponibilização dos recursos sacados é de 43 dias.

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