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Focus, CPI dos EUA, IBC-Br, balanços da Itaúsa, Azul, Natura e CSN: o que move o mercado

Investidores também acompanham a divulgação, às 9h, do relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de julho

Radar: investidores acompanham mais resultados do 2T24, como da Azul (AZUL4) (Luiz Souza/NurPhoto/Getty Images)

Radar: investidores acompanham mais resultados do 2T24, como da Azul (AZUL4) (Luiz Souza/NurPhoto/Getty Images)

Rebecca Crepaldi
Rebecca Crepaldi

Repórter de finanças

Publicado em 12 de agosto de 2024 às 08h40.

Última atualização em 12 de agosto de 2024 às 08h42.

Os mercados internacionais operam majoritariamente em alta na manhã desta segunda-feira, 12. Após a semana anterior agitada, o temor que os Estados Unidos passem por uma recessão diminuiu. Dados melhores sobre o mercado de trabalho americano divulgados na última sexta-feira, 9, também colaboraram para acalmar investidores globais.

Com isso, as bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam, em sua maioria, em alta - a exceção ficou na China continental, em que as bolsas ficaram no vermelho, pressionadas por ações do setor imobiliário e ligadas a serviços para consumidores. No Japão, o mercado não abriu devido ao feriado local. Na Europa, as bolsas também seguiram o tom de otimismo e abriram em alta, assim como nos EUA, onde os índices futuros operam no azul.

Boletim Focus

O mercado local repercute a divulgação do Boletim Focus, que aumentou significativamente a projeção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2024: de 4,12% para 4,20%. Essa é a quarta alta seguida. Já no IPCA para 2025, houve uma revisão para baixo, de 3,98% para 3,97%. As medianas da inflação para 2026 e 2027 não foram modificadas, ficando em 3,60% e 3,50%, respectivamente.

O BC manteve a Selic de todos os anos em 10,50% (2024), 9,75% (2025) e 9% (2026 e 2027), assim como as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB), que também foram mantidas em 2,20% (2024), 1,92% (2025) e 2% (2026 e 2027). Por fim, as projeções do câmbio para 2024 e 2025 se mantiveram em R$ 5,30, enquanto as de 2026 e 2027 seguem em R$ 5,25.

Balanços

No radar de balanços, 3tentos (TTEN3), Cruzeiro do Sul (CSED3), CSN (CSNA3), CSN Mineração (CMIN3), Direcional (DIRR3), Itaúsa (ITSA4), Lojas Quero-Quero (LJQQ3), MRV (MRVE3), Natura (NTCO3), São Martinho (SMTO3), Taesa (TAEE11), Track & Field (TFCO4), Localiza (RENT3) divulgam seus resultados após o fechamento do mercado. Azul (AZUL4) também divulga seus números, sem horário definido.

CPI dos EUA e outros indicadores mundiais

O dia está mais esvaziado, mas a semana promete ser agitada na agenda de indicadores. Investidores estão atentos à divulgação do do Índice de Preços ao Produtor de junho (PPI) nos Estados Unidos, na terça-feira, 13, e no Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), na quarta-feira 14. Novos dados da inflação americana são aguardados com ansiedade para o mercado afinar as apostas sobre os próximos passos da política monetária por lá.

Ainda na quarta, será divulgado o CPI do Reino Unido. Há cerca de duas semanas, o Banco da Inglaterra (BoE) reduziu sua taxa básica de juros em 25 pontos-base, a 5%. Também está previsto para essa semana a revisão do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro do segundo trimestre, e o PIB do Reino Unido e do Japão, além de dados do varejo e produção industrial na China.

Por aqui, nos próximos dias serão divulgados o volume do setor de serviços (terça-feira, 13) e o resultado do varejo restrito e ampliado (quarta-feira, 14), além do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Brasil) de junho, na sexta-feira, 16. O índice é conhecido como a prévia do PIB e serve como um termômetro da economia.

Relatório da Opep

Investidores também acompanham a divulgação, às 9h, do relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de julho. O documento traz uma análise detalhada das tendências de oferta e demanda de petróleo, além de previsões para o desenvolvimento do mercado nos próximos meses​.

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