Excesso de oferta leva petróleo a renovar mínimas
Os futuros atingiram novas mínimas em cinco anos e meio
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 08h22.
Londres - Os futuros de petróleo atingiram novas mínimas em cinco anos e meio nesta manhã, ampliando as perdas dos últimos meses, ainda pressionados por preocupações com a oferta excessiva da commodity.
A nova rodada de perdas, que se segue à forte desvalorização vista nos negócios de segunda-feira, pesa em outros mercados financeiros. Os investidores evitam ações, que amargam perdas, e buscam ativos considerados mais seguros, como Treasuries e o iene.
Às 8h46 (de Brasília), o Brent para fevereiro recuava 2,58%, a US$ 51,74 por barril, enquanto na Nymex o petróleo para o mesmo mês caía 2,44%, a US$ 48,82 por barril.
"No momento, o pânico parece estar dominando", disse Thina M. Saltvedt, analista sênior de petróleo do Nordea Bank Norge. "Os preços poderão cair facilmente a US$ 40 antes de vermos qualquer melhora significativa."
Contribuem para o sentimento negativo notícias recentes de que a produção russa de petróleo atingiu recordes pós-soviéticos e de que as exportações iraquianas da commodity chegaram ao maior nível desde a década de 1980.
Além disso, a Arábia Saudita reduziu ontem os preços que cobra pelo petróleo vendido nos EUA. Segundo observadores, o objetivo dos sauditas é recuperar a participação de mercado perdida para produtores de xisto norte-americanos.
A Arábia Saudita lidera a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que tem se recusado a diminuir a produção.
"A Opep está, na verdade, produzindo mais que sua cota, numa tentativa de afetar os produtores dos EUA", comentou a analista do Nordea.
A revolução do xisto nos EUA contribuiu para o aumento da produção de petróleo do país e para a situação global de oferta excessiva. Fonte: Dow Jones Newswires.
Londres - Os futuros de petróleo atingiram novas mínimas em cinco anos e meio nesta manhã, ampliando as perdas dos últimos meses, ainda pressionados por preocupações com a oferta excessiva da commodity.
A nova rodada de perdas, que se segue à forte desvalorização vista nos negócios de segunda-feira, pesa em outros mercados financeiros. Os investidores evitam ações, que amargam perdas, e buscam ativos considerados mais seguros, como Treasuries e o iene.
Às 8h46 (de Brasília), o Brent para fevereiro recuava 2,58%, a US$ 51,74 por barril, enquanto na Nymex o petróleo para o mesmo mês caía 2,44%, a US$ 48,82 por barril.
"No momento, o pânico parece estar dominando", disse Thina M. Saltvedt, analista sênior de petróleo do Nordea Bank Norge. "Os preços poderão cair facilmente a US$ 40 antes de vermos qualquer melhora significativa."
Contribuem para o sentimento negativo notícias recentes de que a produção russa de petróleo atingiu recordes pós-soviéticos e de que as exportações iraquianas da commodity chegaram ao maior nível desde a década de 1980.
Além disso, a Arábia Saudita reduziu ontem os preços que cobra pelo petróleo vendido nos EUA. Segundo observadores, o objetivo dos sauditas é recuperar a participação de mercado perdida para produtores de xisto norte-americanos.
A Arábia Saudita lidera a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que tem se recusado a diminuir a produção.
"A Opep está, na verdade, produzindo mais que sua cota, numa tentativa de afetar os produtores dos EUA", comentou a analista do Nordea.
A revolução do xisto nos EUA contribuiu para o aumento da produção de petróleo do país e para a situação global de oferta excessiva. Fonte: Dow Jones Newswires.