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Empresas brasileiras viram 'tech' para lançar ações na Nasdaq

PagSeguro e Afya Educacional são algumas das companhias já listadas na Bolsa de tecnologia americana, que movimenta US$ 262 bilhões por dia

 (Agência/Getty Images)

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Agência O Globo

Publicado em 10 de maio de 2021 às 10h53.

De olho num mercado que movimenta, por dia, US$ 262 bilhões em operações, empresas brasileiras têm recorrido cada vez mais à Nasdaq, Bolsa que reúne ações de tecnologia nos EUA, para captar recursos. Desde 2017, pelo menos 11 companhias brasileiras já listaram ações na Nasdaq, levantando US$ 8,46 bilhões.

As próximas na fila são as Lojas Americanas e o grupo educacional Eleva. Há duas semanas, ao anunciar a incorporação da rede pela até então controlada B2W, dona dos sites de vendas Submarino e Shoptime, as Lojas Americanas apresentaram o plano de criar uma empresa controladora que será listada na Nasdaq ou na Bolsa de Nova York (Nyse).

Também estão nessa fila duas empresas de educação, Eleva e Maple Bear, e o PicPay, de meios de pagamento. Essas ofertas inicias de ações (IPO, na sigla em inglês) devem acontecer entre 2021 e 2022.

As fintechs Stone e Pag Seguro e Afya Educacional são algumas das empresas que já estão na Bolsa de tecnologia americana.

Para lançar ações na Nasdaq, essas empresas precisam se apresentar como companhias de tecnologia. No caso das varejistas e dos bancos, as operações digitais são o argumento. Os grupos educacionais costumam incluir suas plataformas de ensino como o viés tecnológico.

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