(EXAME/Exame)
Reuters
Publicado em 31 de janeiro de 2022 às 17h55.
Última atualização em 31 de janeiro de 2022 às 18h01.
O total de ativos mobiliários emitidos em 2021 no mercado de capitais do Brasil foi de R$ 722,2 bilhões, o maior montante para um único ano, disse a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em relatório publicado nesta segunda-feira.
O resultado representa um crescimento de cerca de 66,7% ante 2020 e foi puxado especialmente pelo desempenho no quarto trimestre, quando foram emitidos R$ 252,1 bilhões em ativos.
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Entre os segmentos de ativos, o crescimento anual foi ajudado pela emissão de debêntures, que respondeu por cerca de 35% do total emitido, com R$ 251 bilhões, mais do que o dobro dos R$ 121,2 bilhões no ano anterior.
O total de ações emitidas também aumentou, de R$ 118,6 bilhões em 2020 para R$ 130,7 bilhões.
As emissões de Fundos de Investimentos em Participações (FIPs) avançaram de R$ 51 bilhões para R$ 106,3 bilhões em entre 2020 e 2021.
O relatório também mostra que os volumes financeiros médio diários nos mercados secundários à vista de ações, debêntures e Fundos de Investimento Imobiliários continuaram em rota de crescimento ante o ano anterior.
No total anual de contratos de derivativos negociados, os juros futuros (DIs) subiram de 516,7 milhões para 653,9 milhões de contratos, enquanto no Ibovespa futuro houve avanço de 41,9 milhões para 49,1 milhões de contratos. Já o número de contratos de dólar futuro caiu de 80,2 milhões em 2020 para 70,9 milhões em 2021.