EcoRodovias (ECOR3) vence leilão por rodovias paulistas por R$ 1,2 bi
Trechos passam pelas regiões de São José do Rio Preto, Araraquara, São Carlos e Barretos
Agência Brasil
Publicado em 15 de setembro de 2022 às 17h55.
Última atualização em 16 de setembro de 2022 às 07h50.
Com valor superior a R$ 1,2 bilhão, foram leiloados nesta quinta-feira, 15, na B3, Bolsa de Valores de São Paulo, 600 quilômetros de rodovias no noroeste paulista. O licitante vencedor foi a EcoRodovias (ECOR3), concessionária que já administra três trechos no estado.
O lote leiloado nesta quinta-feira atravessa municípios das regiões de São José do Rio Preto, Araraquara, São Carlos e Barretos. O valor proposto representou ágio de 16.151,20%.
A empresa vitoriosa será responsável pela ampliação, operação, conservação, manutenção e realização dos investimentos necessários durante 30 anos. Estão previstos investimentos de R$ 10 bilhões em obras e R$ 3,9 bilhões em operação. A fiscalização e o gerenciamento dos recursos serão feitos pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).
O valor de referência do leilão era R$ 7.609.284,79. Mais duas empresas deram lances: a CCR ofereceu 753,8 milhões, com ágio de 9.806,95%, e a Infraestrutura Brasil Holding XXI, R$ 321,3 milhões. Como a diferença entre a primeira e a segunda melhor oferta era superior a 10%, não houve disputa com novos lances.
“Sabemos da complexidade do edital, do contrato, muitas novidades, mas temos certeza de que é um ótimo ativo para a EcoRodovias. Será capaz de gerar muito valor para todos nós, sociedade, usuários e para os acionistas também”, disse o CEO (diretor executivo) do Grupo EcoRodovias, Marcelo Guidotti.
O governador paulista, Rodrigo Garcia, participou da cerimônia de batida do martelo, na qual destacou o ágio alcançado no leilão. Segundo Garcia, isso mostra que São Paulo tem aprendido a ter um sistema regulatório que permite ao setor produtivo confiar em suas ações. “Nós fizemos, nos últimos anos, além de leilões novos, o esforço de procurar, junto com as concessionárias, manter a boa reputação regulatória de São Paulo.”
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