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Em dia de Copom, taxas de curto prazo têm giro forte

Juros futuros de curto prazo, que melhor refletem as apostas para a política monetária, tiveram giro forte

Bovespa: no fechamento, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2014, o mais líquido, era de 10,81% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2014 às 17h17.

São Paulo - Nesta quarta-feira, 2, em que o Comitê de Política Monetária (Copom) deve elevar a Selic para 11% ao ano, os juros futuros de curto prazo, que melhor refletem as apostas para a política monetária, tiveram giro forte.

O motivo, segundo profissionais de renda fixa, está longe de refletir uma mudança na percepção dos agentes quanto ao ajuste da taxa básica, de 0,25 ponto porcentual.

De acordo com eles, a explicação é a incerteza quanto à possibilidade de o governo decretar feriados durante a Copa do Mundo no Brasil. Na ponta longa da curva a termo, a queda das taxas predominou, mas sem um motivo específico.

No fechamento, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2014, o mais líquido, era de 10,81%, de 10,79% no ajuste de ontem.

O volume negociado, neste vencimento, totalizou 488.730 contratos. O DI para janeiro de 2015 apontou 11,12% (280.305 contratos negociados), de 11,14% no ajuste anterior. No trecho longo da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 fechou com taxa de 12,48%, de 12,53% ontem, e o DI para janeiro de 2021 marcou 12,80%, de 12,86%.

Os profissionais ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, afirmaram que os investidores operaram na ponta curta em cima da indefinição em relação aos feriados e com bastante ansiedade, já que uma diminuição do número de dias úteis do período em que haverá jogos da Copa representa prazo menor de maturação dos contratos.

Por isso, o viés era de baixa para as taxas em sessões mais recentes, o que continuou em alguns vencimentos nesta quarta-feira.

O volume consistente verificado por causa dessa incerteza chama ainda mais atenção em um dia como hoje, uma vez que a elevação da Selic é dada como certa e, em ambientes como esse, o mercado costuma ficar praticamente parado.

Entre os contratos de longo prazo, os operadores não souberam apontar um motivo específico para o viés de baixa. Em relação ao Copom, as atenções recaem no comunicado, que poderá dar sinais quanto ao encontro de maio.

O mercado reagiu pouco ao avanço de 0,4% da produção industrial em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal, conforme divulgado nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de recuo de 0,1% a avanço de 2,2%, e levemente abaixo da mediana (+0,45%).

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São Paulo - Nesta quarta-feira, 2, em que o Comitê de Política Monetária (Copom) deve elevar a Selic para 11% ao ano, os juros futuros de curto prazo, que melhor refletem as apostas para a política monetária, tiveram giro forte.

O motivo, segundo profissionais de renda fixa, está longe de refletir uma mudança na percepção dos agentes quanto ao ajuste da taxa básica, de 0,25 ponto porcentual.

De acordo com eles, a explicação é a incerteza quanto à possibilidade de o governo decretar feriados durante a Copa do Mundo no Brasil. Na ponta longa da curva a termo, a queda das taxas predominou, mas sem um motivo específico.

No fechamento, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2014, o mais líquido, era de 10,81%, de 10,79% no ajuste de ontem.

O volume negociado, neste vencimento, totalizou 488.730 contratos. O DI para janeiro de 2015 apontou 11,12% (280.305 contratos negociados), de 11,14% no ajuste anterior. No trecho longo da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 fechou com taxa de 12,48%, de 12,53% ontem, e o DI para janeiro de 2021 marcou 12,80%, de 12,86%.

Os profissionais ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, afirmaram que os investidores operaram na ponta curta em cima da indefinição em relação aos feriados e com bastante ansiedade, já que uma diminuição do número de dias úteis do período em que haverá jogos da Copa representa prazo menor de maturação dos contratos.

Por isso, o viés era de baixa para as taxas em sessões mais recentes, o que continuou em alguns vencimentos nesta quarta-feira.

O volume consistente verificado por causa dessa incerteza chama ainda mais atenção em um dia como hoje, uma vez que a elevação da Selic é dada como certa e, em ambientes como esse, o mercado costuma ficar praticamente parado.

Entre os contratos de longo prazo, os operadores não souberam apontar um motivo específico para o viés de baixa. Em relação ao Copom, as atenções recaem no comunicado, que poderá dar sinais quanto ao encontro de maio.

O mercado reagiu pouco ao avanço de 0,4% da produção industrial em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal, conforme divulgado nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de recuo de 0,1% a avanço de 2,2%, e levemente abaixo da mediana (+0,45%).

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