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Dólar segue melhora externa e opera em baixa ante real

A cotação subiu 1,68% na segunda-feira, ontem, e atingiu o maior patamar de fechamento em um mês e meio

Em novembro, a taxa de câmbio acumula ganho de cerca de 6% ante o real (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2011 às 09h25.

São Paulo - O dólar perdia valor frente ao real nesta terça-feira, devolvendo parte da forte alta da véspera, em meio à melhora da percepção de risco nos mercados mundiais.

Às 10h03 (horário de Brasília), a divisa dos Estados Unidos era negociada a 1,8015 real para venda, em baixa de 0,63 por cento . A cotação subiu 1,68 por cento na segunda-feira e atingiu o maior patamar de fechamento em um mês e meio.

Em novembro, a taxa de câmbio acumula ganho de cerca de 6 por cento ante o real.

Em relação a uma cesta de moedas, o dólar recuava 0,31 por cento. O índice europeu de ações exibia alta e os futuros do índice S&P 500 apontavam abertura no azul para o pregão em Nova York.

Ativos de maior rendimento e ligados a commodities recuperavam parte do terreno perdido recentemente, com o dólar australiano , que tem perfil semelhante ao real, subindo 0,45 por cento contra o dólar norte-americano. O petróleo em Nova York apurava ganho de 1,39 por cento.

Contudo, ainda havia certo tom de cautela nos mercados, preocupados com a falta de progresso na resolução dos problemas de dívida pública nos EUA e na Europa. Enquanto os parlamentares em Washington não conseguiram chegar a um acordo de ajuste fiscal, a Espanha pagou nesta segunda-feira os maiores juros em 14 anos para vender bônus de curto prazo, denotando a apreensão do investidor.

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Em novembro, a taxa de câmbio acumula ganho de cerca de 6 por cento ante o real.

Em relação a uma cesta de moedas, o dólar recuava 0,31 por cento. O índice europeu de ações exibia alta e os futuros do índice S&P 500 apontavam abertura no azul para o pregão em Nova York.

Ativos de maior rendimento e ligados a commodities recuperavam parte do terreno perdido recentemente, com o dólar australiano , que tem perfil semelhante ao real, subindo 0,45 por cento contra o dólar norte-americano. O petróleo em Nova York apurava ganho de 1,39 por cento.

Contudo, ainda havia certo tom de cautela nos mercados, preocupados com a falta de progresso na resolução dos problemas de dívida pública nos EUA e na Europa. Enquanto os parlamentares em Washington não conseguiram chegar a um acordo de ajuste fiscal, a Espanha pagou nesta segunda-feira os maiores juros em 14 anos para vender bônus de curto prazo, denotando a apreensão do investidor.

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