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Dólar passa por ajustes no Brasil com recuo no exterior

Divulgação de indicadores positivos na Europa e na China trouxe viés de baixa para o dolár ante o euro e moedas de países ligados a commodities, como o real

Dólar: moeda à vista negociada no balcão fechou em baixa de 0,35%, a R$ 2,2460 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 16h17.

São Paulo - Após duas sessões de fortes ganhos, na quinta e sexta-feira da semana passada, o dólar passou por ajustes nesta segunda-feira, 04, no Brasil.

A divulgação de indicadores positivos na Europa e na China trouxe um viés de baixa para a moeda americana ante o euro e moedas de países ligados a commodities, como o real brasileiro. Isso abriu espaço para os investidores reorganizarem suas posições, em um ambiente de liquidez mais contida.

O dólar à vista negociado no balcão fechou em baixa de 0,35%, a R$ 2,2460. A moeda oscilou em baixa durante todo o dia. Na cotação máxima, vista às 9h18, a moeda atingiu R$ 2,2530 (-0,04%) e, na mínima, verificada às 12h02, a moeda marcou R$ 2,2380 (-0,71%).

Perto das 16h30, o giro à vista na clearing de câmbio da BM&FBovespa somava US$ 825,8 milhões, sendo US$ 753,5 milhões em D+2. No mercado futuro, o dólar para dezembro tinha baixa de 0,33%, a R$ 2,2595.

"Lá fora o mercado melhorou um pouco hoje. E como nossa moeda (o real) depreciou bastante nos últimos dias, os investidores aproveitam para ajustar um pouco", comentou um profissional da mesa de câmbio de um banco. Pela manhã, segundo ele, o fluxo esteve levemente negativo e, à tarde, um pouco negativo. No entanto, o giro permaneceu reduzido no mercado à vista e também no futuro.

"Na semana passada, o dólar deu uma 'estilingada', porque os investidores aproveitaram uma série de fatores para ir às compras", comentou Mário Battistel, gerente de câmbio da Fair Corretora.

Na semana passada, além dos dados decepcionantes da área fiscal divulgados pelo Tesouro, contribuíram para a alta do dólar ante o real os números da balança comercial brasileira, notícias de remessas feitas para a Vale ao exterior e o fato de o Fed ter mantido a possibilidade de, em dezembro, iniciar a redução de seu programa de estímulos à economia.

"Hoje, com a pressão (de baixa para o dólar) lá fora, o pessoal aproveita para vender moeda", acrescentou Battistel.

Pela manhã, o Banco Central vendeu mais 10 mil contratos de swap cambial (operação equivalente à venda de dólares no mercado futuro), injetando US$ 496,7 milhões no sistema. O leilão, que faz parte do programa de leilões diários do BC, anunciado em 22 de agosto, contribuiu para o viés de baixa do dólar ante o real.

No exterior, o dólar mantinha-se em baixa neste fim de tarde ante boa parte das divisas. Perto das 16h30, o dólar americano caía 0,63% ante o australiano, tinha baixa de 0,35% ante o neozelandês e recuava 0,44% ante o rand sul-africano. Na contramão, tinha leve alta de 0,02% ante o dólar canadense. O euro subia a US$ 1,3509, ante US$ 1,3487 do fim da tarde de sexta-feira.

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São Paulo - Após duas sessões de fortes ganhos, na quinta e sexta-feira da semana passada, o dólar passou por ajustes nesta segunda-feira, 04, no Brasil.

A divulgação de indicadores positivos na Europa e na China trouxe um viés de baixa para a moeda americana ante o euro e moedas de países ligados a commodities, como o real brasileiro. Isso abriu espaço para os investidores reorganizarem suas posições, em um ambiente de liquidez mais contida.

O dólar à vista negociado no balcão fechou em baixa de 0,35%, a R$ 2,2460. A moeda oscilou em baixa durante todo o dia. Na cotação máxima, vista às 9h18, a moeda atingiu R$ 2,2530 (-0,04%) e, na mínima, verificada às 12h02, a moeda marcou R$ 2,2380 (-0,71%).

Perto das 16h30, o giro à vista na clearing de câmbio da BM&FBovespa somava US$ 825,8 milhões, sendo US$ 753,5 milhões em D+2. No mercado futuro, o dólar para dezembro tinha baixa de 0,33%, a R$ 2,2595.

"Lá fora o mercado melhorou um pouco hoje. E como nossa moeda (o real) depreciou bastante nos últimos dias, os investidores aproveitam para ajustar um pouco", comentou um profissional da mesa de câmbio de um banco. Pela manhã, segundo ele, o fluxo esteve levemente negativo e, à tarde, um pouco negativo. No entanto, o giro permaneceu reduzido no mercado à vista e também no futuro.

"Na semana passada, o dólar deu uma 'estilingada', porque os investidores aproveitaram uma série de fatores para ir às compras", comentou Mário Battistel, gerente de câmbio da Fair Corretora.

Na semana passada, além dos dados decepcionantes da área fiscal divulgados pelo Tesouro, contribuíram para a alta do dólar ante o real os números da balança comercial brasileira, notícias de remessas feitas para a Vale ao exterior e o fato de o Fed ter mantido a possibilidade de, em dezembro, iniciar a redução de seu programa de estímulos à economia.

"Hoje, com a pressão (de baixa para o dólar) lá fora, o pessoal aproveita para vender moeda", acrescentou Battistel.

Pela manhã, o Banco Central vendeu mais 10 mil contratos de swap cambial (operação equivalente à venda de dólares no mercado futuro), injetando US$ 496,7 milhões no sistema. O leilão, que faz parte do programa de leilões diários do BC, anunciado em 22 de agosto, contribuiu para o viés de baixa do dólar ante o real.

No exterior, o dólar mantinha-se em baixa neste fim de tarde ante boa parte das divisas. Perto das 16h30, o dólar americano caía 0,63% ante o australiano, tinha baixa de 0,35% ante o neozelandês e recuava 0,44% ante o rand sul-africano. Na contramão, tinha leve alta de 0,02% ante o dólar canadense. O euro subia a US$ 1,3509, ante US$ 1,3487 do fim da tarde de sexta-feira.

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