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(AFP/AFP)
Redatora
Publicado em 18 de dezembro de 2023 às 10h15.
Última atualização em 18 de dezembro de 2023 às 17h22.
O dólar hoje, 18, fechou em queda de 0,65% a R$4,904, em um cenário de agenda econômica mais tranquila e com os mercados globais começando a desacelerar devido ao período de fim de ano.
Na sexta-feira passada, 15, as declarações de John Williams, dirigente do Federal Reserve (Fed), indicando que não há discussões sobre cortes de juros dentro do Fed, levaram o mercado a adotar uma postura mais cautelosa em relação ao risco. Como resultado, o dólar retomou sua trajetória de valorização.
O dólar comercial hoje fechou em queda, a R$ 4,904. Nas casas de câmbio, o dólar turismo opera a R$4,937. Na última sexta-feira, a moeda americana fechou em queda de 0,06% a R$4,914.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:
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