Dólar hoje: moeda opera com volatilidade após divulgação da ata do Copom, acompanhe cotação
Dia volátil para o dólar após a última ata do Copom e divulgação do IPCA-15
Analista de SEO
Publicado em 27 de junho de 2023 às 09h57.
Última atualização em 27 de junho de 2023 às 17h38.
O dólar hoje fechou em alta de 0,67% a R$4,798. Ontem, a moeda americana fechou em queda de 0,22% a R$ 4,767.
A moeda americana operou com volatilidade, após a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC). Na semana passada, o BC decidiu manter a taxa básica de juros, Selic, em 13,75% ao ano, porém, indicou a possibilidade de um corte nos juros já em agosto, caso a inflação continue em queda.
Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país. Entre a segunda quinzena de maio e a primeira metade de junho, o indicador apresentou uma desaceleração, registrando uma variação de 0,04%, comparado a uma alta de 0,51% no mês anterior.
Quanto está o dólar hoje?
O dólar comercial hoje está sendo negociado a R$4,798. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$4,900. Na última segunda, a moeda era negociada a R$4,767.
Cotação do dólar
Dólar comercial
- Venda: R$4,799
- Compra: R$4,798
Dólar turismo
- Venda: R$4,993
- Compra: R$4,900
Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
Por que o dólar turismo é mais caro?
A cotação do dólar turismo é mais cara pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Por que o dólar cai?
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
Quais os impactos da queda do dólar?
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:
Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.