Dólar hoje: fecha à R$5 após comentários conservadores de diretor de BC dos EUA
A moeda americana fechou em alta hoje
Analista de SEO
Publicado em 28 de março de 2024 às 10h12.
Última atualização em 28 de março de 2024 às 18h20.
O dólar hoje, 28, fechou em alta de 0,74% a R$ 5,015, a moeda americana está se valorizando globalmente, influenciada pelos comentários mais cautelosos do diretor do Federal Reserve (Fed), Christopher Waller.
Waller expressou sua opinião em um discurso divulgado na quarta-feira (27) no site do Fed, indicando que os últimos indicadores econômicos dos Estados Unidos reforçam a ideia de que não há urgência para iniciar os cortes de juros. Ele mencionou especificamente os dados de criação de empregos em janeiro e sugeriu que é prudente manter a política monetária atual restritiva por um período mais prolongado do que inicialmente previsto.
Na última quarta-feira, 27, a moeda americana fechou em queda de 0,07% a R$ 4,978.
Quanto está o dólar hoje?
O dólar comercial hoje fechou em alta a R$ 5,015. Nas casas de câmbio, o dólar turismo abre a R$5,028.
Cotação do dólar
Dólar comercial
- Venda: R$ 5,015
- Compra: R$ 5,015
Dólar turismo
- Venda: R$ 5,208
- Compra: R$ 5,028
Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
Por que o dólar turismo é mais caro?
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Por que o dólar cai?
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
Quais os impactos da queda do dólar?
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:
- Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
- Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
- Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.