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Dólar fecha em leve queda de 0,03% depois de bater R$5,77 na máxima do dia

Moeda recuou após o presidente da Câmara garantir que o Congresso não permitirá furo do teto de gastos

O custo de vida no Brasil está atrelado ao comportamento do dólar, em função dos produtos que o país importa e exporta. (Ricardo Moraes/Reuters)

O custo de vida no Brasil está atrelado ao comportamento do dólar, em função dos produtos que o país importa e exporta. (Ricardo Moraes/Reuters)

BQ

Beatriz Quesada

Publicado em 3 de março de 2021 às 17h27.

Última atualização em 3 de março de 2021 às 17h28.

(Reuters) O mercado de câmbio sofreu uma reviravolta nesta quarta-feira, 3, com o dólar fechando em ligeira queda e na casa de 5,66 reais, depois de operar em alta ao longo de toda a sessão e superar 5,77 reais.

Investidores acionaram expressivas ordens de vendas na reta final dos negócios, após o presidente da Câmara, Arthur Lira, garantir que o Congresso não permitirá furo do teto de gastos.

Especulações de que seriam apresentadas emendas para deixar o Bolsa Família fora do teto de gastos aumentaram a pressão sobre o mercado de câmbio desde o fim da manhã, o que fez o Banco Central anunciar dois leilões de swap cambial tradicional, os quais resultaram em injeção líquida de 2 bilhões de dólares nos mercados futuros de câmbio.

O dólar à vista terminou com variação negativa de 0,03%, a 5,6643 reais na venda. Na máxima, alcançada pouco depois das 13h, a cotação saltou 1,89%, para 5,7732 reais, renovando os picos atingidos em novembro do ano passado.

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