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DIs cedem à espera de definição na zona do euro

Ao término da negociação normal na BM&F, a taxa para o DI de janeiro de 2012 estava em 11,116%, de 11,14% no ajuste

Entre os longos, o DI janeiro de 2017 (19.015 contratos) recuava a 11,14% (Marcel Salim/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2011 às 18h23.

São Paulo - Ainda sem uma solução definitiva vinda da Europa e à espera da ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), amanhã, o mercado de juros futuros operou em baixa. Além disso, analistas enxergaram alguma acomodação nos dados de crédito divulgados hoje pelo Banco Central, o que contribuiu para a devolução de prêmios.

No exterior, alguns números positivos dos Estados Unidos não foram suficientes para amenizar o pessimismo em relação ao encontro de cúpula da União Europeia, onde os impasses sobre alguns pontos do plano de socorro à região se mantiveram ao longo do dia.

Assim, ao término da negociação normal na BM&F, a taxa para o DI janeiro de 2012 (158.805 contratos) estava em 11,116%, de 11,14% no ajuste.

O DI janeiro de 2013, com giro de 260.970 contratos, cedia para a mínima de 10,33%, ante 10,42% ontem, enquanto o DI janeiro de 2014 (110.940 contratos) indicava mínima de 10,53%, de 10,65% na véspera. Entre os longos, o DI janeiro de 2017 (19.015 contratos) recuava a 11,14%, de 11,24%, e o DI janeiro de 2021 (4.845 contratos) deslizava para 11,19%, de 11,28%.

Hoje, o BC informou que o estoque de crédito cresceu 2,1% em setembro na comparação com agosto, acima do ritmo de expansão de 1,8% observado em agosto ante julho. Em 12 meses encerrados em setembro, a alta era de 19,6%.

"O mercado de crédito seguiu evoluindo em setembro com expansão das linhas em ritmo moderado", disse o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, que antecipou os dados parciais de outubro, informando que o saldo do crédito com recursos livres no mês até o dia 13 cresceu 1,8% em comparação com o saldo dos oito primeiros dias úteis de setembro.

Uma boa notícia para o BC foi que, por segmento, o crédito para empresas cresceu 2,7% em setembro ante agosto e as operações para pessoas físicas avançaram 1,4%.

Vale lembrar que as medidas macroprudenciais adotadas entre o fim de 2010 e o começo de 2011 foram justamente para inibir o crescimento das concessões a pessoas físicas. Para analistas da LCA Consultores, o fluxo de crédito para Pessoas Físicas dá sinais mais claros de desaceleração.

A média diária dessazonalizada pela LCA, em reais constantes, avançou 0,3% em setembro, vinda de uma alta de 0,4% em agosto e de um ritmo médio de +1,1% por mês entre janeiro e julho.

No exterior, nada de concreto veio da Europa. A boa notícia, porém, foi que o Parlamento da Alemanha aprovou uma resolução que efetivamente dá à chanceler Angela Merkel permissão para finalizar um plano para ampliar a capacidade de empréstimo da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês).

Ao longo do dia, prevaleceu o impasse entre a zona do euro e os bancos credores da Grécia sobre a dívida do país, uma vez que os bancos estão exigindo que o bloco monetário ofereça um seguro parcial aos novos papéis gregos que seriam usados em uma eventual troca da dívida, segundo uma autoridade do bloco monetário.

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São Paulo - Ainda sem uma solução definitiva vinda da Europa e à espera da ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), amanhã, o mercado de juros futuros operou em baixa. Além disso, analistas enxergaram alguma acomodação nos dados de crédito divulgados hoje pelo Banco Central, o que contribuiu para a devolução de prêmios.

No exterior, alguns números positivos dos Estados Unidos não foram suficientes para amenizar o pessimismo em relação ao encontro de cúpula da União Europeia, onde os impasses sobre alguns pontos do plano de socorro à região se mantiveram ao longo do dia.

Assim, ao término da negociação normal na BM&F, a taxa para o DI janeiro de 2012 (158.805 contratos) estava em 11,116%, de 11,14% no ajuste.

O DI janeiro de 2013, com giro de 260.970 contratos, cedia para a mínima de 10,33%, ante 10,42% ontem, enquanto o DI janeiro de 2014 (110.940 contratos) indicava mínima de 10,53%, de 10,65% na véspera. Entre os longos, o DI janeiro de 2017 (19.015 contratos) recuava a 11,14%, de 11,24%, e o DI janeiro de 2021 (4.845 contratos) deslizava para 11,19%, de 11,28%.

Hoje, o BC informou que o estoque de crédito cresceu 2,1% em setembro na comparação com agosto, acima do ritmo de expansão de 1,8% observado em agosto ante julho. Em 12 meses encerrados em setembro, a alta era de 19,6%.

"O mercado de crédito seguiu evoluindo em setembro com expansão das linhas em ritmo moderado", disse o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, que antecipou os dados parciais de outubro, informando que o saldo do crédito com recursos livres no mês até o dia 13 cresceu 1,8% em comparação com o saldo dos oito primeiros dias úteis de setembro.

Uma boa notícia para o BC foi que, por segmento, o crédito para empresas cresceu 2,7% em setembro ante agosto e as operações para pessoas físicas avançaram 1,4%.

Vale lembrar que as medidas macroprudenciais adotadas entre o fim de 2010 e o começo de 2011 foram justamente para inibir o crescimento das concessões a pessoas físicas. Para analistas da LCA Consultores, o fluxo de crédito para Pessoas Físicas dá sinais mais claros de desaceleração.

A média diária dessazonalizada pela LCA, em reais constantes, avançou 0,3% em setembro, vinda de uma alta de 0,4% em agosto e de um ritmo médio de +1,1% por mês entre janeiro e julho.

No exterior, nada de concreto veio da Europa. A boa notícia, porém, foi que o Parlamento da Alemanha aprovou uma resolução que efetivamente dá à chanceler Angela Merkel permissão para finalizar um plano para ampliar a capacidade de empréstimo da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês).

Ao longo do dia, prevaleceu o impasse entre a zona do euro e os bancos credores da Grécia sobre a dívida do país, uma vez que os bancos estão exigindo que o bloco monetário ofereça um seguro parcial aos novos papéis gregos que seriam usados em uma eventual troca da dívida, segundo uma autoridade do bloco monetário.

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