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Credit recomenda Burger King: 'hambúrguer digital' tem forte avanço

Analistas do banco de investimento veem potencial de alta acima de 30% para as ações; vendas em canais digitais já respondem por 21% do total

Burger King: Whooper é o carro-chefe da rede de fast food (Burger King/Divulgação)

Burger King: Whooper é o carro-chefe da rede de fast food (Burger King/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2021 às 08h52.

Última atualização em 26 de fevereiro de 2021 às 08h54.

Os resultados do quarto trimestre divulgados pelo Burger King (BKBR3) na noite de quinta-feira, 25, mostraram que a rede de fast food no Brasil tem feito avanços importantes nas vendas por seus canais digitais: delivery, celular e totem. É o que destacam analistas do Credit Suisse em relatório a clientes.

As vendas digitais avançaram 142% de outubro a dezembro na comparação anual; e 26% em relação ao terceiro trimestre. O principal canal responsável pelo desempenho foi o delivery, com alta de 148% no ano a ano.

Diante de tal desempenho, 1 em cada 5 reais em receita do Burger King foi originado em canais digitais no quarto trimestre (21,4% do total).

Os analistas do Credit Suisse mantiveram a recomendação de compra -- "outperform" -- para as ações da rede de fast food, com o preço-alvo em 13 reais (era de 14 reais anteriormente). Isso implica um potencial de alta de 35,7% em relação à cotação de fechamento da quinta-feira, de 9,58 reais.

Apesar da manutenção da recomendação, os analistas reduziram em 3,5% as estimativas para o Ebitda (a geração de caixa operacional) em 2021/2022, citando os resultados do quarto trimestre e um "primeiro trimestre mais difícil em 2021". Os riscos para a empresa e o cenário: competição, gastos dos consumidores e os preços da carne.

 

 

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